Anoitecer - Nasce a destinada - Livro I

Capítulo VIII

  A curiosidade me toma por completo e acabo entrando na floresta e seguindo a trilha de pneus que me leva até...
 
  A alcateia. Cercada por uma enorme grade de ferro q forma um muro, mais ainda assim é visível.  Rapidamente corro e me escondo nos arbustos longe de tudo, e perto o suficiente para ver a movimentação. Observo atentamente e logo o vejo. Kamil.... A alcatéia esta muito bem guardada, lobos apostos no portão principal, ao longo da alcateia vejo vários circulando com guarda alta e apostos. Tudo é muito organizado. E vejo o centro de treinamento onde alguns jovens treinam. Tento memorizar as linhas de defesa e ataque, claro que terei que voltar e ficar escondida para descobrir mais sobre a rotina dos guardas e para isso leva-se um certo tempo.

  Tentei sair rápida e sorrateiramente, porém quando estava saindo do arbusto. Ouvi um carro se aproximar e me obrigo a me esconder novamente. Observo que quando o carro chega perto e para a uma certa distância do portão, os lobos de guarda passam sensores de metal por baixo do carro e autorizam a entrada do mesmo abrindo o enorme portão. Sigo com os olhos o trajeto do carro e vejo quando o parou em frente a casa mais grande que se habitava ali.

  Eu não acredito no que estou vendo, Maico foi arrastado para fora do carro e direcionado ou melhor arrastado para dentro da casa como um pano velho. Ele estava machucado consegui sentir o cheiro do seu sangue, e ouso dizer que estava a ponto do desmaio. O que me faz crer que ele lutou mas não foi páreo para os lobos, afinal eram 5 que o carregava para dentro. E o vejo sumir atrás das enormes portas a serem fechadas.
  Mas o que está conhecendo aqui?!!
 
  Saio correndo daquele lugar e retorno para o pousada. Quando chego vejo que está tudo em ordem o que significa que eles não encontraram esse local. O mais rápido possível com minha velocidade sobrenatural, guardo todas as coisas, pego minha moto e deixo esse local. Já estava ficando noite e minha pressa por achar um novo esconderijo me consumia, poderiam me localizar na hospedagem atraves do cheiro de Maico não podia arriscar.

MAICO ON;

    Me chatiei com Laisla pelo modo que ela falou comigo, sai de perto dela e fui caminhar pela cidade. O que eu não esperava era ser atacado por 5 lobos, tentei revidar e claro bati em pelo menos dois deles mais não consegui escapar, me nocautearam com uma pancada forte na cabeça, e quando me transportavam murmuravam coisas como eu estar espionando eles na reunião mais cedo, creio que isso foi trabalho da Laisa, sempre tão descuidada nas tocaias, idiota... Levei uma bela surra, e agora estou jogado em um chão frio de pedra de uma sela fria e escura sabe se lá aonde e preso sobre os punhos com correntes.

  Escuto a porta da sela se abrindo em um ranger. E sinto alguém entrar, estou fraco de mais para conseguir ver quem acaba de entrar. Em outro ranger a porta é fechada de uma vez.

  _ Acorda sangue suga imundo - diz o homem ou melhor o lobo, desferindo um soco em minha mandíbula. Eu não conseguindo responder apenas gemi de dor, estava muito machucado.

  _ Ótimo! - diz ele arrastando o que pelo som parecia uma cadeira de lata. - Agora, me diga qual é o seu nome e por que você fede a realeza vampírica?

  Fico sem responder, e claro que não falarei sobre Laisla mais até quanto vou conseguir aguentar?!

  _ Que maravilhoso, eu estava esperando que você não falasse nada pra eu poder me divertir um pouquinho com você. - No mesmo momento sinto uma estaca de madeira sendo cravada em mim e logo em seguida sinto uma dor excruciante, grito de dor enquanto sou furado em vários lugares diferentes do meu corpo.

  Escuto meu sangue pingar no chão da sela, e o cheiro preenche minhas narinas. Mas o que me faz ser forte em um momento como esse é a sobrevivência de Laisla. Mesmo após a briga, ela é muito importante para mim. A vida dela é mais importante que a minha.

  Fui torturado de muitas maneiras, ou melhor, de todas as maneiras imagináveis e possíveis. Meu rosto está nenhuma sombra de dúvidas inreconhecivel.