Cromossomo do amor

22

x Luan x
— Eu amei te conhecer. — Mexi nos cabelos de Gabriel.
— Eu também, Luan — me abraçou de novo.
— Obrigada, mais uma vez. — Murmurei a mãe do menino.
— Quando se sentir triste, lembre-se de que especial e privilegiado é você, olha que benção divina Deus te presenteou. — Me lançou um sorriso afetuoso. — Até mais.
Quando eles saíram, olhei Edgar que tinha escutado tudo que ela havia me dito, sorri em agradecimento.
Ele sabia o quanto bom era ouvir a voz da experiência.
Terminei de atender o contratante e alguns convidados e logo subi para o palco.
Que energia, Minas Gerais!
Por ser uma cidade pequena no interior do estado, optei por seguir até o próximo destino: Vitória, Espírito Santo.
Um pequeno número, de no máximo seis pessoas, me aguardava no aeroporto. Os atendi sem pressa, dali segui para o hotel.
Seis da manhã em ponto quando deitei meu corpo no colchão. Enviei uma mensagem para Eloísa e logo depois peguei no sono.
(•••)
Suspirei aliviado quando a van entrou no condomínio que moro, depois que me tornei pai, passei a odiar ficar tanto tempo longe de casa.
Abri a porta com a minha chave e deixei minha mala por ali mesmo, a risada do meu filho me deixou ainda mais ansioso para vê-lo.
— Pega o irmão, Maria — Helena, a babá que contratamos recentemente andava atrás de Lucca, com Maria em seus braços, enquanto o mesmo se escondia entre as pernas de Antônia.
— Oi, papai — chamei a atenção deles e me abaixei para receber meu filho.
Lucca me abraçou apertadamente e eu realmente me senti em casa.
Que falta eu senti nesses 3 dias.
— Que saudade — distribui inúmeros beijos pelo resto e pescoço o fazendo gargalhar.
— não vai mais longe, não, papai — ele tinha os braços pequenos em volta do meu pescoço. — eu 'fica' com saudade. — beijou minha bochecha.
Me derreti de amor, mas quando peguei Maria Flor, eu transbordei.
— Saudade, Florzinha do papai — também beijei sua face.
Minha banguela sorria e mexia os bracinhos eufórica.
Como é bom estar em casa.