x Luan x
Cheguei em casa, depois de passar algumas horas com Gabriel, meu produtor musical, um pouco tarde, as luzes estavam apagadas e a única coisa que iluminava, além das luzes da escada, era da televisão da sala, onde minha sogra mais dormia do que assistia um filme qualquer.
Passei no quarto das crianças, me certificando se eles estariam dormindo e com a babá eletrônica ligada. Andei despreocupadamente até a última porta do corredor, sorri animadamente com a possibilidade de ficar a sós com minha esposa.
— Amor, eu ... — Minha empolgação se desfez.
Eloísa chorando compulsivamente sentada no meio da cama. Andei rapidamente em sua direção e abracei seu corpo sem saber o que se passava.
Mas eu já imaginava.
Voltamos à estaca zero.
Suspirei, enquanto afagava suas costas.
— Todos eles, Luan — Sua voz era baixa e dolorosa. — todos, sem tirar nenhum deles, tinham cicatrizes pelo corpo ou algum tipo de problema. — Soluçou, devido o choro intenso. — Eu não quero isso pra minha filha.
Ela balançava a cabeça rapidamente em negação, suas unhas estavam cravadas em meus braços e sua respiração ofegante.
— fica calma, meu amor — beijei o topo da sua cabeça e tentei a apertar mais em meus braços.
Não sei por quanto tempo ficamos assim, mas só soltei um pouco Eloísa quando senti sua respiração calma, ela havia dormido.
Minha cabeça doía, devido aos inúmeros pensamentos e preces que fiz à Deus, foi horrível ver Lolo assustada e revoltada por causa da nossa nova realidade.
Que infelizmente só estava começando.
Soltei o ar, pela milésima vez, e procurei meu celular no bolso da calça que usava. O mesmo vibrou algumas vezes e só agora me disposto a olhá-lo.
O grupo da equipe foi o primeiro que abri, Diguinho repassava a agenda e cobrava agilidade dos meninos responsáveis pela montagem do palco. O da minha família nada além de mensagens de boa noite, enviadas por minhas tias próximas. Dos meus amigos um assunto aleatório, que não fiz questão de dar muita atenção. Em uma mensagem privada, Arleyde me dava alguns conselhos.
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Cromossomo do amor
Fiksi Penggemar"A nossa história é diferente, não é típica de roteiro de filmes encantados, ou talvez sim, pois a princesa nós temos. Somos a verdadeira família de comercial de margarina, eu, Eloísa, Lucca e Maria Flor, a minha garotinha. Ela tem poucos meses de i...
