Just Like Fire

Capítulo 2

I got a lotta cash

I don't mind spending it

I'ma smoke this joint then I'ma break you off

I be lying if I said you ain't the one

All these tattoos in my skin, they turn you on

Lotta smoking, drinking, that's the shit I'm on

Heard you not the type that you take home to Mom

Is we fucking when we leave the club or nah?

I ain't spending cash for nothing, I wanna see you take it off

I'ma pop this bottle, you gon' give me brain or nah?

(Or Nah by The Weeknd ft. Ty Dolla Sign)

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PoV. Louis

— Senhor Tomlinson!

Acordei no susto, sentando de uma só vez na cama e xingando quando a garrafa de cerveja virou quase toda na minha calça.

Coloquei a garrafa no chão. Eu devia ter dormido com ela na mão, na noite anterior.

— Senhor Tomlinson? - Adelle, no corredor, insistiu.

— Já acordei! - respondi, ficando em pé e sem querer chutando a garrafa, que derramou a cerveja mais uma vez, dessa vez no piso - Porra!

— Sem palavrões antes das dez da manhã! - Adelle alertou, seus passos sumindo pelo corredor.

Bufei, arrancando a calça e jogando em qualquer canto. Fiquei só de cueca mesmo, procurando meu celular no meio dos lençóis.

Tinha umas cinquenta mensagens de grupos aleatórios, avisos do Treinador Hemsworth, e mais algum peguete antigo querendo fazer contato. Ignorei tudo e fui tomar banho.

Vesti meu uniforme do Athena High School e desci a escada ainda fazendo o nó na gravata vermelha.

A mesa de café da manhã estava cheia e bonita como sempre, o que estragava a vista, era o homem sentado à cabeceira. Mark Tomlinson não levantou os olhos do tablet, comendo seus ovos com torrada e tomando seu café.

Sentei em silêncio, alcançando o bacon e panquecas.

Estava tão concentrado na comida, que só notei que era chamado, quando Mark praticamente gritou:

— Garoto!

Olhei para ele, sem me dar ao trabalho de dizer alguma coisa, apenas mastigando tranquilamente meu bacon.

— Eu vou ter uma reunião com uns sócios, hoje à noite, e vai ser aqui na mansão. - ele começou, pousando a xícara na mesa - Se não for se comportar, vá dormir na casa de alguém.

Ele usava um terno sob medida, de barba feita, cabelo bem arrumado, perfume caríssimo, seu relógio custava quase mais do que um carro. Nada disso fazia ele valer um centavo para mim.

— Relaxa, Mark. - desdenhei, colocando calda na panqueca - Eu não vou atrapalhar sua respeitável reunião.

— Cuidado com o tom. - ele ralhou - Devia ter mais respeito com quem te dá um teto e comida na mesa.

Soltei uma risada irônica e mordi a panqueca.

— Quer saber? - fiquei em pé, bebendo um gole de suco - Vá se ferrar.

Caí fora da mesa, deixando o homem para trás, gritando:

— O que você disse?!

— Tchau, Adelle. - dei um beijo no rosto da mulher que tirava o pó inexistente de um quadro - Te vejo amanhã! Amo você!