Capítulo 37

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Oieee

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PoV. Harry

Uma semana sem Duke hemmings é uma semana bem aproveitada.

A polícia ficou sabendo que ele era o responsável pelo site da Coruja, assim como o Sr. e a Sra. Hemmings. Duke agora se encontrava em uma escola militar na Alemanha, como castigo. Eu achava pouco, mas era o máximo que conseguiria.

Entrei na padaria Dionysius e já avistei a pessoa que me esperava.

Louis Tomlinson estava de costas para mim, mas eu reconheceria aqueles braços tatuados de longe.

Andei até ele, sentando do outro lado da mesa.

Louis sorriu para mim.

— Gostei do anel. - ele apontou.

Eu tinha comprado um anel novo, dourado e de girassol. Sorri de volta, fazendo meu pedido quando o atendente robô se aproximou.

A mesa ficou silenciosa, Louis e eu sem saber exatamente o que falar.

— Então... - comecei, pegando meu celular - o trabalho de história?

— Isso. - Tomlinson concordou.

A apresentação seria em alguns dias e não tínhamos terminado ainda.

Por isso decidimos nos encontrar num lugar movimentado, achando que o constante fluxo de pessoas tornaria o momento menos estranho.

Ledo engano. Ainda não conseguíamos olhar diretamente nos olhos um do outro, sem lembrar de tudo que passamos.

— Eu coloquei umas fotos a mais. - informei - E acho que posso-

Parei, vendo nossos pedidos serem colocados na mesa e Louis segurar um sanduíche assustador.

— O que, em nome de Deméter, é isso? - questionei.

— Pão recheado com manteiga de amendoim, bacon e banana. - o Capitão deu uma grande mordida - É melhor do que parece.

Fiz uma careta.

— Parece terrível. Por que está comendo isso na minha frente?

Louis revirou os olhos.

— Vamos lá, não pode falar mal antes de experimentar. - falou de boca cheia.

Afastei seu prato para mais longe de mim e trouxe meu café para mais perto de mim.

— Eu me recuso a colocar isso na boca. - falei, aumentando minha careta.

Tomlinson esticou o sanduíche para mim.

— Só uma mordida.

Empurrei sua mão e Louis riu. Só cheiro já me dava vontade de vomitar.

— Como essa nojeira se você comer abacate. - retruquei.

O garoto recostou na cadeira, parecendo verdadeiramente traído.

— Deixa quieto. - resmungou.

Dei risada e bebi meu café, ignorando suas mordidas monstruosas.

Meia hora depois a comida já tinha acabado e agora discutíamos sobre o trabalho, que estava ficando maior e mais complicado do que deveria ser.

— Nossa, mas você é um pé no saco, garoto. - reclamei, jogando meus cachos para trás, num gesto impaciente.

Louis baixou o celular.

— Foi você quem quis fazer trabalho comigo.

Ergui uma sobrancelha.

— Se me lembro bem, você implorou. - falei - De joelhos.

Just Like FireOnde histórias criam vida. Descubra agora