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- A gente conseguiu pegar o depoimento dos médicos. Da infermeira e do médico que fez o parto. Eles deram a descrição do... Sam? SAAAAM! - Dean chamava a atenção do irmão que mantia a cabeça em outro lugar.

- Ah, oi, foi mal, eu tava escutando, depoimento dos médicos, tá.

- Deram a descrição do cara, e bate com o Lúcifer.

- O Clark veio aqui.

- O garoto amigo do Belphegor? Ele disse alguma coisa importante?

- Ele praticamente disse que o Lucifer é o pai do Belphegor. Ele disse pra gente prestar atenção quando alguém quiser pegar nossos casos, e ele quer que a gente tire o Belphegor daquela casa. Simplismente o garoto chegou na casa do amigo todo arrebentado, e o bônus, drogado.

- Sam, sabe, se quiser eu posso comandar daqui, você não precisa se envolver mais que isso.

- Tudo bem Dean, o passado não me machuca. Eu só quero terminar esse caso.

- Okay, o próximo passo agora é conversar com alguém dentro da interpol.

- Que seria?

- Crowley e Alasteir.

- Alasteir Crowley? Como o ocultista?

- Cara, você é estranho. Mas é, sim, como o ocultista. Mas não são uma pessoa só, só pra avisar.

- Eles vão aceitar assim, de boa e livre espontânea vontade?

- Claro que não. Alasteir pediu uma quantia em dinheiro, e Crowley disse que a gente vai ficar devendo ele. E eles já estão vindo pra cá.

- Ótimo, ficar devendo o Crowley vai ser incrível mesmo. Tudo bem, eu já tô indo pra outra sala, cadê o Castiel? Ele deve tá...

- Ele tá no setor 7 com o Gabriel e a Charlie.

- Okay, eu vou falar com ele.

...

- Voltei! Jack?! Tá aí?

- Tô no banho! - Jack já estava saindo do banho, ele vestiu a camisa que estava antes e as outras peças de roupa que tinha na mochila. Ele sai do quarto e vai a cozinha.

Ele vê Clark preparando waffles para os dois, ele pega o celular e coloca uma música para os dois escutarem.

<13 beaches - Lana del Rey>

- O que a gente vai fazer hoje?

- Eu não sei, o que você quer fazer?

- A gente pode ter um dia normal... Jogar vídeo game, desenhar, treinar nossas habilidades incríveis. - A última parte fez Jack dar risada, uma coisa que ele não fazia com frequência, e quando fazia, tentava esconder.

- Sim, a gente pode fazer isso.

- Você não quer ir num hospital? Sabe, você tá todo quebrado.

- Nah, eu tô bem, consigo andar, falar e respirar sozinho, tô ótimo. Só dolorido.

- Quero saber como você vai explicar pros outros esses machucados.

- Simples, eu falo que arrumei briga na rua.

- É, tem isso também, faz muito tempo que você senhor Kline, não arruma briga com umas pessoa nada haver no meio da rua. Já perdi as contas das vezes que vi você brigando com umas pessoas aleatórias, ou que eu tive que te tirar delas.

- Primeiro, você não era obrigado a se meter, segundo, você adora uma briga, e terceiro você adora uma briga.

- Mas isso é o número 2.

- E o número 3 também. Você finge que é todo certinho Baker, mas eu conheço o verdadeiro Clark Okay?

- Não tem "verdadeiro" Clark, só existe o Clark normal.

- Claro, o Clark normal que gosta de se meter em confusão, de bater em uns caras que merecem, que vai investigar homicídios com a mãe, gosta de ver séries policiais e descobrir quem foi o assassino, e que fica muito puto quando alguém mexe com os amigos dele.

- Viu, como eu disse, normal. - Clark colocou os waffles e entregou a calda de chocolate para Jack. Ele sabia como ele gostava de seus waffles bem doces. Ele também colocou um prato para si, servindo café gelado aos dois.

...

- É que até uma semana atrás o belphegor nem existia pra mim, e do nada, ele não é só mais uma pessoa que precisa de ajuda, mas alguém da minha família. - Castiel ainda se sentia meio traído, não que ele não esperasse tal atitude do irmão, mas esconder um filho, seu sobrinho? Era um pouco demais.

- É, parece que eu tô vendo as coisas se repetirem, eu realmente espero que a gente tire o belphegor daquele lugar. Vai ficar tudo bem, a gente só precisa se acostumar com isso. - Sam disse passando o braço pelos ombros de Cas.

- Espero que fique tudo bem mesmo. - Os dois se acalmaram mais e deixaram por isso seguindo com o caso.

- Nossa que bonito hein, mais que amigas, friends, mais que irmãs, sisters. - Gabriel entra na sala vendo os dois rindo do seu comentário. - Tô interrompendo alguma coisa???

- Não Gabriel, não tá. - Sam diz com um sorriso divertido, claramente notando o ciúme de Gabe.

- Ah tá bom então, Castiel eu não fico me jogando pro Dean, nem deitando minha cabecinha nele, então irmãozinho, acho bom parar se não eu arranco a sua perna e costuro na sua testa.

- Beleza, aqui ó, o Sam, todo pra você. - Cas se soltou de Sam e empurrou a cadeira em que ele estava para frente em direção ao irmão.

- Eu tô me sentindo um pedaço de carne mas relevemos né?

- Só vim avisar que a Charlie achou uma coisa, uma coisa que vai ajudar. Basicamente ele disse que vai te enviar um e-mail com o prontuário do belphegor sem canetinha preta, e também conseguimos umas informações do Alesteir e do Crowley. Eles disseram que o Lúcifer sim ficou mais o menos 2 anos sem trabalhar e não deu motivo, ele só saiu, mas uma ex babá que hoje é bem rica, disse que cuidou de uma criança, e que essa criança era filha do Nick.

- Ótimo, já temos bastante coisa, mas eu preciso de mais, quero mais provas. - Sam disse pegando alguns papéis da mão de Gabe.

- Isso já não é suficiente? Alce, a gente já tem o bastante.

- O nosso objetivo é pegar a guarda do Belphegor. Eu não quero de maneira nenhuma que ele volte o que tenha alguma possibilidade do Nick pegar a guarda dele de volta.

- (suspiro) O que você não pede sorrindo que eu não faço chorando né Sam? - Gabriel sai indo procurar mais coisas e Castiel fazendo o mesmo. Sam saiu da sala e foi para seu escritório indo encontrar o irmão.

- Aí, Sammy, que tal a gente sair daqui depois, sabe, uma pausa?

- Olha, se tá fazendo isso só porque tá preocupado comigo...

- É eu sei, mas além disso, todo mundo tá muito centrado nisso, que tal uma pausa hein? Eu, você, o Castiel e o tampinha indo tomar um Milk shake?

- Tudo bem, espera, hoje é sexta né?

- É, ótimo, a gente não vai precisar ficar, e o setor do Cas e do Gabe não vão precisar deles hoje. Noite livre.

- Verdade. Aí, nosso pai ligou.

- O que ele queria?

- Ele disse que quer falar com a nossa mãe mas que não sabia como chegar nela.

- Mas é o pai.

- Qual é, a gente pode ajudar ele.

- Tá bom né. Jonh Winchester pedindo ajuda com a mãe. Isso é cômico.

||Jack addiction||Onde histórias criam vida. Descubra agora