||Jack addiction||

30.

- E ai tio Dean, vai tirar esses papeis da frente da fuça pra comer ou nem? — Jack estava ajudando Castiel a colocar a mesa.

- Tio Dean?

- É. Ou vai querer que eu te chame de lenhador, esquilo, pitbull, segundo pai...

- Parou!

- Eu tenho vários nomes.

- Você deixou ele falar com o Crowley? — Ele se vita para Castiel e ele apenas acena com a cabeça em sinal de sim. - Ótimo, não tenho mais nome nessa casa.

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E voltamos para cena onde Dean dirige como um animal na estrada. Quase atropelando animais, árvores, postes e bicicletas.

Castiel não conseguia falar nada, muito menos reagir, ele apenas conseguia ficar pensando que dessa vez, Jack não iria sobreviver.

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- Chega aqui loirinho. — Gabriel estava com papeis na mão, e na capa escrito, "Para: Jack".

- O que é isso?

- Pra você. To te dando um caso de presente. — Jack não consegue mostrar reação ainda, mas depois de uns 5 segundos ele da um abraço forte em Gabriel.

- Aaaaaaaaaaaaah, obrigado!

- Jack... Eu preciso respirar.

- Ah, é, foi mal, aaah! Obrigado!

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De Washington d.c até Los Angeles, a distância era de 40 minutos, Dean na velocidade que estava dominuiu esse número para 29.

Foram andando até o hospital mais próximo que é onde ele estava.

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- Nessa madrugada, você que está voltando para casa ou que vai passar pela avenida tomar máximo de cuidado possível hoje a noite.  A chuva hoje é intensa, acompanhada de trovoadas e vento.

- Suspiro. — Derek estava em um apartamento alugado. Ele se encontrava sentado no sofá,  recém liberado do hospital depois de tomar insulina ma veia, depois de ter tido um coma alcoólico.

Cheio de machucados pelo corpo, hematomas, e ele nem sabia como tinha as conseguido.

[Desconhecido]

- O Jack ta no hospital Diaz. Ele tá bem mau. Ele se jogou, caiu, enfim, de uma altura bem grande.

- Quem é?

- Gabriel, Cas e Dean estão lá.

Derek estava cansado, ele sabia que o que estava acontecendo não era culpa dele, mas não fazia a situação menos pior.

Ficar pulando de um lugar pro outro, se machucar mais e mais e de formas diferentes, lembrar que seu irmãozinho estava sozinho e sofrendo, uma merda atrás da outra.

Ele se vestiu direito, entrou num uber e esperou chegar no hospital.

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Nos poucos dias que Jack ficou no bunker, Castiel e Dean de fato pareciam seus pais. E além disso, pareciam um casal, estavam finalmente tendo conversas onde não queriam matar um ao outro, onde estavam se resolvendo.

Dean pela primeira vez em anos, estava se abrindo quanto seus sentimentos. E que queria de fato Castiel na sua vida.

E Castiel parecia corresponder. Ficar num vai e volta confuso era bem ruim, e agora, estavam de estabilizando.

Estava.

- Oi, é...

- Algum de vocês se chama Castiel?

- Eu.

- Você é o número de emergência de Jack Kline, vocês tem que falar com a Doutora Rey.

- Okay, okay... — Dean e Castiel foram andando pelo corredor até ver uma mulher alta, de jaleco, oriental com um um crachá escrito Jim Rey. - Hey, oi, uma infermeira disse que eu tinha que falar com você, eu sou o Castiel.

- Olha, o Jack não tá bem, o estado dele é bem critico, eles ainda estão fazendo a lavagem intestinal nele.  Ele teve duas convulsões, um corte na cabeça, e a gente não sabe ainda como ele vai reagir, se ele reagir. Ele não tá estabilizando. Eu só posso dizer pra vocês  esperarem.

Castiel sentiu seu interior se quebrar, e cair em um vaco infinito.

Dean sentiu seu peito pesar, ainda mais por ver Cas tão triste.

Eles vêem Derek entrar, e os dois encaram o garoto que não parecia melhor que Jack.

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- A gente vai ficar aqui?

- É melhor assim, eles tão juntos, ia ser um caos de novo no hospital se a gente for. Calma alce.

- Você acha que ele vai ficar bem?

- Ele sempre fica. — Gabriel estava na sala de Sam, os dois tinham acabado o trabalho, mas queriam ficar juntos se caso alguma coisa acontecesse. Apesar de Gabe tentar acalmar Sam, ele estava completamente agoniado por dentro. E Sam não estava muito diferente.

Os dois estavam sentados no sofá olhando para janela gigante. Sam ansioso pegava a mão e ficava mexendo nos dedos de Gabriel.

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- Alô?

- Oi Nick.

- Miguel?

- É, olha, eu sei que você tá muito longe agora, e aconselho você a não vir, mas quero avisar que seu filho está morrendo.

- O que?

- Ele sofreu um acidente feio dessa vez. Eu to indo pro Alaska agora, foi bom ouvir sua voz irmão.

- tchau Miguel.

Ligação encerrada.

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Nick estava meio longe, e pensativo. Ele estava sentindo algo que parecia tristeza, talvez fosse... Decepção?

Ele pensava em Kelly, em como a tinha perdido, pensava em jack e em como estava o perdendo. E principalmente em como ele tinha feito o possível, em como ele ia ficar sozinho, em como ele tinha feito um péssimo trabalho com o filho, em como ele, ele, ele, ele, ele, ah, estava pensando em em si mesmo.

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