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19:32

Delegacia.

- Oi, somos detetives, estamos procurando um garoto chamado Clark. - Dean falava com o delegado.

- E se trata sobre o que?

- Estamos procurando um garoto que atende pelo nome de Belphegor. Não podemos dizer mais nada além disso.

- E o que o Clark tem a ver com isso?

- Eu sei que ele é filho de uma das suas oficiais, mas a gente só quer conversar com ele.

- Eu vou chamar a mãe dele. - O delegado sai e pede para a policial entrar em sua sala, deixando os três a sós.

- Posso ajudar?

- Oi, somos Dean Winchester e Castiel Novak, somos detetives e queríamos falar com seu filho.

- Por que?

- Queremos apenas conversar sobre um amigo próximo dele. - Castiel explica a ela. - Qual seu nome?

- Christine Baker, Belphegor né?

- Sim, a senhora sabe alguma coisa sobre ele?

- Eu sei que ele tem problemas, eu vi ele apenas algumas vezes, nunca cheguei a ver seu rosto de fato. Okay, acho que o Clark vai poder dizer melhor que eu. Eu vou chamar ele. - Ela sai da sala e manda seu filho conversar com os detetives.

- Oi...

- Clark né? A gente veio falar do belphegor.

- Okay, o que querem saber? - E o modo mentira estava ativado.

- Sabe onde ele mora? Ele tem uma casa?

- Vocês são da agência Hunter W?

- Responde a pergunta. - Dean e sua incrível incapacidade de ter paciência.

- Sim somos. - Castiel responde a ele.

- Ele tem uma casa sim. Não sei onde fica, a gente só se encontra na rua. Nem ele gosta da própria casa. - Além de mentiras algumas verdades.

- Sabe quem são os pais dele?

- Sei que o pai dele é importante e abusivo, a mãe dele morreu quando ele nasceu.

- Sabe o nome dela?

- Não. O Belphegor não gosta de falar da família, por isso ele vive na rua, pra fugir de lá.

- E aquele outro amigo de vocês que foi parar no hospital, já tá acordado?

- Já, mas não vão deixar vocês falarem com ele, ele não tá em condições de responder as suas perguntas, o garoto teve um colapso nervoso, o corpo dele parou, e ele quase morreu. Mas tem chance dele sair de lá daqui um mês, então podem esperar.

- Sabe onde a gente pode achar o Belphegor?

- Em um lugar específico não, mas como eu disse, ele vive na rua.

- Obrigado pela ajuda Clark. - Dean termina a conversa e junto a Cas saem da delegacia.

Clark vê os dois saindo, tendo certeza que já entrariam no carro e iriam pra longe, ele pega o celular e liga para Jack.

- Jack? Tá aí?

- Hmm, Clark, o que foi? - Clark percebeu a voz arrastada e rouca do amigo, e sabia o que tinha feito.

- Esquece, eu vou mandar uma mensagem explicando, e depois você vê, É MUITO IMPORTANTE, TÁ ENTENDENDO?

- Tá bom... Tchau Clark.

- Tchau Jack.

...

No telefone.

- Ótimo, como caralhos a gente vai achar esse garoto? Ele não tem mãe, a gente não sabe quem é o pai, e ele vive na rua, que casinho filho da p..

- OKAY. O que vocês conseguiram até agora?

- A gente deu uma parada pra comprar Milk shake, a gente não achou nada. E antes que digam qualquer coisa, foi o Gabriel que quis.

- Beleza, a gente vai voltar pra agência e ver o que a gente faz.

- Tudo bem, a gente vai depois de vocês.

Ligação encerrada.

...

03:00

O efeito dos anti depressivos passaram. Jack estranhou seu pai não ter chegado chutando ele, ou qualquer coisa do tipo, ou seja, ele não chegou em casa ainda.

Ele olhou para o celular e lembrou pouco da conversa que teve com Clark, ele desbloqueou o celular e começou a visualizar as mensagens dele.

[Clark Kent]

- Ô SEU DESGRAÇADO PRESTA ATENÇÃO

- Dois FUCKING DETETIVES VIERAM ME VER

- E perguntaram sobre você, eu disse seu nome inventado lá

- Eles tão te procurando, eles não falaram o porquê, mas tão te procurando

- Toma cuidado seu demônio

- Ótimo... O Nick vai amar mais essa. - Jack disse pra si mesmo.

Seu pai as vezes demorava a voltar, ele não tinha nada pra fazer mesmo, então foi até seu lugar.

A única coisa com que Jack se importava na vida era tentar continuar vivo, mesmo que morrendo aos poucos e talvez até mais rápido que o esperado e planejado, não se importava de ser pego, não se importava de descobrirem quem ele era, contanto que continuasse vivo e continuasse usando todos os seus refúgios ilícitos, ele estaria bem.

Andando com calma até a agência ele sobe no terraço.

- Sam,Sam! - Anna surge entre os 4 que descutiam sobre o que iriam fazer.

- Que foi?

- Ele tá aqui, ele tá lá em cima. - Anna dizia a ele olhando para o mesmo.

- Okay, vamos falar com ele. - Dean de novo sem paciência logo quer sair e colocar o garoto pra dentro.

- Pera aí gente, tem que rolar uma preliminar antes, porque se colocar no seco rasga em dois, calma. - Gabriel fala impedindo Dean de dar mais passos a frente a porta.

- Gabriel! - Sam o repreende.

- É verdade, temos que chegar com calma nesse garoto. - Castiel diz a todos.

Sam estava hiperventilando e inquieto.

- A gente pode revezar em ficar de olho nas câmeras. Quando ele acordar, a gente cerca ele. - Sam diz sentando em uma cadeira que estava perto dele.

- Okay, quem vai ficar de vigia primeiro?

- Eu. - Sam se dá como voluntário.

Gabriel e Castiel sentam no sofá encostando um no outro caindo no sono, Dean que já é acostumado a dormir em cadeiras, fica lá ao lado dos irmãos Novak.

Eles deveriam revisar como disseram certo? Mas Sam simplismente resolveu que não. Ele ficou olhando Jack se revirar a noite inteira, ele se deitava encolhido, um colar em seu pescoço ficava virando junto a ele, e pôde perceber que nele tinha um símbolo de pentagrama.

12:33

Jack estava acordando. Se espreguiçando.

- AI GALERA! ACORDA! - Sam gritou para os outros. Dean acordou no susto, Cas foi acordando aos poucos e Gabriel estava reclamando de ser acordado. - ELE TÁ LEVANTANDO.

Jack ficou ali sentado olhando pro chão, sentindo o vento frio no rosto. Ele aparentemente desce do terraço, então todos vão para fora.

Mas ele não estava lá.

||Jack addiction||Onde histórias criam vida. Descubra agora