luiza narrando
ca estava eu sentada tomando café sozinha porque minha amiga do peito ta na missão dela, pego minha xícara e sento na sala ligando a tv, coloco no jornal e fico vendo as merdas que o bolsonaro ta fazendo por ai, é um pau no cu mesmo esse cara. ia desligar a tv até passar uma repórter em frente ao presidio feminino falando sobre a MIRELA
Hoje fomos informados de uma policial que estava cumprindo papel de x9 no morro de deus e se envolveu no tráfico, falhando em sua missão, temos aqui o marechal piergas para falar sobre o caso- repórter
é uma lastima uma de nossas melhores policiais seguir o caminho errado em uma missão tão grandiosa assim, eu não podia jamais deixar isso passar por debaixo dos meus olhos- marechal
voltamos mais tarde com mais informações- repórter
deixo a xícara cair no chão e pego o celular ligando pro galego que me atende de primeira:
ligação on
acabei de ver, armaram pra cima dela, to indo ai pro morro - galego
to te esperando - eu
ligação off
escuto a porta abrindo e vejo geral entrando, inclusive o galego
me diz que tu nao tem nada com isso- 2d
nao tenho, a gente tem que ajudar ela- eu
por mim ela que morra la dentro, quero mais que se foda- 2d
piolho me olhou querendo me falar alguma coisa mas que nao podia ser ali, fui pra cozinha e esperei ele vim;
como isso foi acontecer com ela?- piolho
eu nao faço ideia, ela me disse que ia sair e ia voltar amanha- falo com a voz embargada
volto pra sala depois de tomar um calmante que o piolho pegou da tia dele
ela agora é alemão, se pisar aqui ta morta- 2d
independente mano, o comando pode ate cobrar mas nos vai deixar a mina morrer lá?- galego
sim, do jeito que é fingida vai sobreviver bem- constelação
x9 na favela não tem perdão meu mano, tu ta ligado nisso- 2d
jae então, só que eu não esqueço dos meus- galego
fé- 2d diz e sai
geral vai junto com ele e só fica nós dois...
pega tuas coisas e bora la pra casa, vou te deixar aqui não- galego
mirela narrando
acordei com tapa na minha cara e água gelada no meu corpo, abri os olhos e me vejo em um tipo de calabouço, meus braços estão sendo segurados por correntes e minhas pernas também e eu estou pelada. Olho procurando por alguém mas ta tudo escuro, da onde veio essa água e o tapa? aonde eu to? por que isso ta acontecendo ?toda hora eu me perguntava coisas que não tinha resposta, sinto cheiro de cigarro e olho em volta encontrando o marechal;
que visão maravilhosa, você já esta em casa querida, só vamos brincar um pouco antes de você ir pra cela- marechal
você ta morto- digo rindo e sinto um choque na minha parte
todo o meu corpo fica tremendo, ele coloca a arma de choque no meu peito e me choca mais uma vez, sinto tudo dentro de mim fritando, um cheiro de queimado sobe no ar.
achava que você era o homem da lei, marechal- debocho
sempre tão engraçadinha, isso que te faz sofrer mais- diz apagando o cigarro no bico do meu peito
me encolho em vão porque as correntes não deixam, sinto queimar a cada vez que ele pressionar o cigarro no meu mamilo.
enquanto eu quiser você vai ficar aqui de castigo, sem água e comida, pra parar de ser abusada, e os guardas vão vim te fazer um visitinha, tchau delicia- ele diz saindo do local
paro de me mexer pra não me machucar mais abaixo a cabeça deixando as lágrimas caírem, choro por dor, por estar sendo fraca, por me deixar isso acontecer.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Uma Policial da Pesada
FanfictionMirela é uma policial bem sucedida que ganhou a oportunidade de comandar uma missão no morro mais perigoso da cidade do Rio de Janeiro, o morro de Deus. Mas a única coisa que ela não pensou que ia acontecer era encontrar seu grande inimigo, mas ao m...