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Depois daquele fatídico dia que encontrei com o louco maníaco, papai conversou comigo.
Me explicou tudo, inclusive sobre o plano de eu ficar escondida aqui. E eu aceitei, porque aceito qualquer coisa pra tirar ele da minha cola.
Claro que as vezes fico incomodada em ficar aqui presa, mas sempre tem alguém aqui comigo, então nem da pra sentir muito.
Um mês inteiro só comendo e dormindo.
Quase não vejo Menor, só quando ele vem conversar alguma coisa com meu pai, nessas horas eu fico no meu quarto.
Eu preciso tirar ele da minha cabeça, então o melhor jeito que eu acho é o evitando.
Acho que está acontecendo algum problema dos grandes, porque ontem meu pai chegou aqui nervoso. E além disso, vi minha mãe chorando.
Ouço bater em minha porta, então eu autorizo a entrada
Rato: Oi bebê - ela diz colocando a cabeça pra dentro - posso entrar?
Sara: Pode pai, vem cá - ela veio e se sentou do meu lado
Rato: Como vc tá minha filha?
Sara: De um modo geral eu tô bem, mas sobre aquele assunto, eu tô com medo - eu respondi deitando no colo dele
Rato: Sabe, quando vc nasceu parecia um bonequinha. Era tão perfeita, eu olhava pra vc e queria te proporcionar tudo que eu nunca tive. Te ensinar tudo que eu aprendi sozinho. E uma das coisas que quero te ensinar, é não ter medo.
Sara: Mas pai, tem coisas que não dá pra não ter medo.
Rato: Pois não tenha! Vc pode qualquer coisa, inclusive enfrentar qualquer coisa que te ponha medo.
Sara: Olha bem pra mim pai, eu não tenho nem porte físico pra enfrentar qualquer coisa.
Rato: Sua força vem daqui, filha - tocou na minha cabeça - uma mulher inteligente dá volta em qualquer homem
Sara: Aí pai, se sua mulher não fosse minha mãe, eu te tomava dela - o abracei rindo
Rato: Deus te livre, quero alguém como eu pra vc não.
Sara: Pois eu queria alguém igualzinho a vc.
Nós rimos, e de repente meu pai ficou sério.
Rato: Eu quero conversar um assunto sério com vc filha
Sara: Sim pai
Rato: RH acionou mesmo a facção
Sara: Aí pai, não me diz que eu vou ser obrigada a ir com ele..
Rato: Filha... - nem deixei ele falar
Sara: Não quero pai, eu não aceito
Rato: Minha filha ... - o interrompi novamente
Sara: Eu prefiro a morte, pai. Eu fujo!
Rato: Sara - falou grosso e eu parei - puta que pariu hein, parece sua mãe.
Sara: Pai - eu já ameaçava chorar
Rato: Minha filha, eu não te falei que não ia permitir isso? Não falei?
Sara: Falou, mas vc disse aí que ...
Rato: Eu disse o que ele fez, agora vou falar o que nós vamos fazer. Vc vai fugir daqui. Vai ficar um tempo fora
Sara: Quanto tempo pai?
Rato: O tempo necessário pra eu dar um jeito naquele pau no cu
Sara: Isso é muito tempo pai? Eu não quero ficar longe de vcs - eu já queria chorar de novo
Rato: Não sei filha. Talvez dias, talvez meses. Mas eu prefiro vc longe do que com aquele maníaco. Vc confia em vc mim pra resolver isso?
Sara: Confio. Mas eu vou viver sozinha, pai?
Rato: Vou mandar alguém pra cuidar de vc, tá bem? - concordei com a cabeça - vamos lá pra baixo que sua tia Michelle tá aí, e Manu também. Tão la na piscina com os gêmeos.
Desci com meu pai depois de vestir um biquíni, e encontrei as dondocas sentadas a beira da piscina com os pés dentro d'água.
Meu pai se despediu de nós, dizendo que ia resolver nosso assunto, e eu dei um mergulho pra refrescar. Depois fiquei perto delas, pra batermos um papo. Mas eu nem tava prestando muita atenção na conversa, o fato de eu ter que partir estava em minha mente.
Miih: Sara - a olhei - fala pra nós aqui, vc nunca apareceu com um namoradinho
Sara: É porque eu nunca tive um tia
Miih: Mas vc já gostou ou gosta de alguém?
Sara: Aahh tia - fiquei vermelha. Não podia falar pra ela quem eu gostava
Miih: Não precisa me falar o nome, só me diz o porque vcs não tão juntos.
Sara: Ah tia, é complicado.
Miih: Descomplica
Sara: Meu pai nem deixaria
Miih: Sara, vc não é mais uma criança amor. Vc é uma mulher feita, ignore seu pai
Sara: Mas o cara é.. como vou explicar... Um pouco mais velho
Miih: Melhor ainda, bom que sabe pelo menos onde meter
Alícia: Michelle!
Miih: ué, e é mentira?
Sara: Mas.. ele nem me nota Tia
Miih: Meu amor, mulher quando quer se faz ser notada.
Sara: Ah tia, como eu disse, é complicado... - respondi somente isso não rendendo mais o assunto.
Ficamos ali conversando, até Manu me chamar pra ir a casa dela.
Quando cheguei, Menor estava lá. Fiquei feliz em vê-lo, mas o que ele falou me desanimou real. Subi com Manu, pisando alto.
Manu: É o que menina? Tá doida? - me perguntou quando chegamos ao seu quarto
Sara: Manu, se vc gostasse de um cara, e esse cara não te quisesse...
Manu: Ele seria louco, mas mesmo assim eu ia chorar muito
Sara: Sério?
Manu: Ia chorar engasgando na piroca de outro - ela riu alto - até parece né Sarinha, que eu vou ficar me lamentando por piroca
Sara: Vc é louca - eu também tava rindo
Manu: Vc fala isso porque nunca experimentou
Sara: Talvez, eu já tenha experimentado - ela deu um grito
Manu: Como assim?? E vc nem me contou caralho???
Sara: Não contei porque não acho que seja importante
Manu: Como assim cara? Com quem foi?
Sara: Não importa mesmo - me levantei - eu preciso ir, tchau
Saí correndo!
Eu sinto muita vergonha do que eu fiz, e me arrependo demais.
Não quero que ninguém saiba nunca!
▪️▫️▪️
Sara deve se envergonhar? Quem será que tirou a virgindade dela? Que está com a prova do crime vulgo sua calcinha? Sexta no globo repórter... Não, pera...
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Libertação (FINALIZADA)
Teen FictionLivro 4 da Série: Réu Para melhor entendimento, recomendo ler Réu, Refém e Inesperado. Menor Voltou! Voltou um homem diferente. Um homem quebrado. Um homem que quebra os outros. Depois de anos sendo usado como arma letal, Menor retorna para perto d...