Livro 4 da Série: Réu
Para melhor entendimento, recomendo ler Réu, Refém e Inesperado.
Menor Voltou!
Voltou um homem diferente. Um homem quebrado. Um homem que quebra os outros.
Depois de anos sendo usado como arma letal, Menor retorna para perto d...
Esse capítulo tá babado. Acho que é um dos mais aguardados da estória. Quero muitos votos, e recorde de comentários aqui hein.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Duas semanas depois
Sara
Minha estadia aqui tem sido o mais louca possível.
Eu sinceramente não tô conseguindo entender o que está acontecendo aqui.
Vou explicar, desde o dia que esbarrei no Tom após sair do banho, ele vem agindo estranho. Não tá dando nem pra colocar o plano da tia Miih em ação.
Eu planejo toda a situação na minha cabeça, ensaio até minhas falas, mas ele não segue nem um pouco o roteiro criado por mim.
Geralmente ele fica meio em transe, sei lá. Da uma suadeira, começa a me responder de forma estranha, e sai.
Aliás, ele fica perto de mim pouco tempo. O vejo pouco, e ele sempre alega que está atento a tudo, pois está em missão. Não entendo nada viu.
Acaba que fico muito sozinha, sem nada pra fazer. Meu dia se resume a arrumar a mini casinha, faço almoço pra nós dois, e depois só praia. As vezes adianto meu serviço a noite, e fico o dia inteiro na praia.
Ah, outra coisa estranhíssima: Toda vez que eu tô na praia, as vezes vem alguns pescadores, entre eles o Aruan. É filho de pescador, e está seguindo os caminhos do pai. Desde que Aruan me viu, ele me cumprimenta, conversa comigo, já me presenteou com peixes e com camarão.
Mas, o estranho disso tudo é que as vezes fico sem ver Tom o dia todo, mas é só Aruan chegar, ele encosta. Pega onda, senta próximo a nós, as vezes até participa do papo. Eu hein!
Eu tenho essa viagem pra tentar alguma coisa com ele. Depois disso, posso até desistir. Mas tá muito difícil, ele não segue o roteiro pô.
Menor: Sara? - ele me chama na entrada da cabana
Sara: Tô no quarto - respondi alto e ele veio até a porta do meu quarto
Menor: Hoje tem um movimentinho lá na praça do centro, quer ir?
Sara: Sério? Movimento como? - pergunto cruzando as pernas em cima da cama
Menor: Eu fui lá resolver umas coisas, aí vi um monte de barracas. Tem até um palco, acho que deve ter música ao vivo lá.
Sara: Vamo - bati palma animada - É que horas?
Menor: Já podemos ir - ele olhou no relógio - as coisas aqui não rola até de madrugada não. Eles começam cedo e terminam mais cedo.
Sara: Tá bem, então eu vou me arrumar tá. Acabei de tomar banho, só vou trocar de roupa.
Menor: Beleza, só vou tomar um banho. Fazer essa barba - passou a mão nos pelos no rosto e eu só faltei suspirar - umas 7 e pouca nós vamos, pode ser?
