Continuemos então..
Vota aí por favorSara
Acordei tarde no dia pós balada, querendo esquecer tal noite.
Todo mundo diz a primeira vez tem que ser especial, mas eu consegui estragar tudo
Fiquei ali na cama repassando a noite passada, até ouvir meu celular tocar. Era Manu
Sara: Oi Manu
Manu: Já tá pronta?
Sara: Pronta para quê mesmo?
Manu: Nos não combinamos de ir lá no centro trocar nossos documentos? Meu RG é de quando eu era criança
Sara: Esqueci real Manu, mas vou me levantar aqui e te espero.
Levantei e tomei um banho revigorante, vesti uma calça jeans comum e uma blusinha preta. Desci indo direto a cozinha, pegando um copão de iogurte e indo até a sala onde Vini estava deitado no sofá
Sara: Irmão, vamo no centro comigo?
Vini: Fazer?
Sara: Vou com Manu trocar os documentos. Mas não confio nem um pouco nela no volante - Disse rindo
Vini: Tá - ele riu - é agora?
Sara: É sim, vai lá se trocar.
Vini: Tá bem, volto agora
Fiquei ali tomando meu iogurte, até que Manu chegou.
Manu: Partiu? - ela se sentou ao meu lado
Sara: Espera só Vinícius vir, ele foi trocar de roupa.
Manu: Aah, porque ela vai com a gente? Eu pensei que eu que ia dirigir
Sara: Deus me defenda Manuela, melhor irmos com o Vini mesmo
Vini: Então vamos, a fila nesses lugar é gigante - ele veio descendo as escadas.
Saímos de casa cantando e perturbando Vinícius que dizia que ia saltar do carro.
Estávamos chegando na barreira e vimos tio Grego e Luiza chegando, e Vini parou pra cumprimenta-los. Conversamos um pouco, e eu perguntei a eles se vieram só a visita, e a resposta rápida de Luiza, em dizer que veio comprovar se Menor continuava delicioso me desanimou legal.
Seguimos até um shopping no centro já não tão cantantes, eu já não estava tão animada.
Eu esperei algumas horas até sermos atendidas, sempre com a impressão de estar sendo observada. O cala frio ruim que senti na boate, agora estava pior.
Terminamos o que precisamos fazer, e fomos até a praça de alimentação comer alguma coisa.
Manu e Vini numa eterna guerra entre MC Donald's e burguer King, e eu sem saco nenhum pra isso, então fui só numa sorveteria ao lado, daquelas que faz o sorvete enroladinho, e pedi um pra mim.
Estava retornando a nossa mesa, quando esbarrei em alguém, e logo descobri o motivo do meu cala frio. O cara do baile estava aqui, me olhando como se eu fosse o próprio sorvete.
RH: Oi boneca - ele riu - cada dia mais linda hein
Sara: É..é.. oi, tudo bom - nem esperei a resposta - eu preciso ir, meu irmão tá me esperando
RH: Teu pai já te explicou da regra? - ele perguntou segurando no meu pulso com força
Sara: Não sei que regra é essa, pode me soltar? - tentei puxar o braço, mas em vão
RH: A facção escolhe que tu vai casar boneca - segurou meu queixo com força - e eu já me candidatei ruivinha, vou ser teu marido
Sara: Mas.. mas eu não quero - gaguejei
RH: Isso não é importante - ele apertou ainda mais meu queixo - só estou te dizendo isso, porquê mulher minha não sai sozinha assim não. Tô te filmando ruiva, eu tava na boate, hoje no shopping.
Sara: Vc está me seguindo?
RH: Eu só estou cuidando do que é meu
Vini: Ôôu, solta minha irmã aí - meu irmão chegou se ponto entre nós - qual foi?
RH: Nada, meu recado tá dado. Não esquenta não ruiva, eu vou te ensinar como eu gosto das coisas.
Virou as costas e saiu.
E eu não aguentei, as lágrimas começaram a rolar.
Vini: Vamo sair daqui, bora.
Fomos pra casa e eu não escutava mais nada.
Como assim eu seria obrigada a casar?
Só dei por mim que havia chegado em casa, porque Vini abriu a porta pra mim e foi me guiando até o dentro.
Eu tenho certeza que eles diziam alguma coisa, mas eu não ouvia nada. Minha mãe estava na minha frente, mas eu não conseguia me concentrar no que ela falava.
Minha cabeça trabalhava a 200km por hora!
Não sei quanto tempo se passou, só sei que meu pai entrou correndo e aí as comportas se abriram. Chorei como quando eu tinha 5 anos, no colo do meu protetor.
Rato: Calma meu amorzinho, calma. Papai tá aqui - ele alisava meu cabelo e eu ia me acalmando - conta pro papai o que aconteceu.
Sara: E..ele falou - eu gaguejava muito - que eu ia casar com ele. Que era regra da facção
Meu pai olhou pros meus tios, com o olhar apreensivo. Eu nem tinha notado que eles estavam ali
Rato: Não se preocupe com isso filha, papai vai resolver
Sara: Mas ele falou que já se candidatou Pai, e se facção me obrigar mesmo? Eu fujo papai, não aceito!
Rato: Calma nenê, seu pai está falando que vai resolver. Quando foi que eu falhei contigo?
Sara: Nunca - o abracei mais forte - não deixa não pai, eu não gosto dele. Ele falou que tá me seguindo.
Rato: O quê?
Sara: Falou que ia me ensinar a ser uma boa esposa - meu pai suspirou fundo
Rato: Não se preocupe filha, papai vai resolver tudo. Vai lá com sua mãe tomar um banho, que hoje eu vou ficar com vc o tempo inteiro.
Sara: Sério pai? Vai ficar comigo até eu dormir?
Rato: Não vou sair de perto - ele beijou meu nariz como ele fazia.
Me levantei pra seguir minha mãe, e Menor, que eu nem tinha visto aqui, estava escorado no corrimão da escada.
Quando fui passar por ele, me barrou, entrando na minha frente. Olhava bem pro meu rosto, até que passou bem de leve o dedo por todo meu maxilar. Eu fiquei seriamente tentada a inclinar minha cabeça, fechar meus olhos e curtir totalmente seu carinho.
Menor: Foi ele que fez isso? - não tive voz para responder, então só concordei com um aceno de cabeça - não se preocupe, nós vamos resolver tudo tá. Confia em mim?
Sara: Confio Tom - respondi olhando em seus olhos
Menor: Gosto que me chame assim - ele sorriu e eu sorri junto - agora vai, tua mãe tá te esperando
Subi as escadas correndo, sem saber o que pensar do dia de hoje. Só espero que tudo se resolva!
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RH tá começando a me dar nos nervos hein! Moleque maluco!
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Libertação (FINALIZADA)
Ficção AdolescenteLivro 4 da Série: Réu Para melhor entendimento, recomendo ler Réu, Refém e Inesperado. Menor Voltou! Voltou um homem diferente. Um homem quebrado. Um homem que quebra os outros. Depois de anos sendo usado como arma letal, Menor retorna para perto d...