Libertação (FINALIZADA)

Capítulo 11

Menor

Chego da minha caminhada matinal. Tenho corrido todos os dias de manhã bem cedinho. Já tinha esse costume, dei uma parada mas agora eu voltei.

Vou viajar com Sarinha amanhã.

Então hoje Rato tá oferecendo um jantar lá pra todos nós.

Depois de um banho tomado, fiz um café forte que gosto de manhã.

Pouco tempo depois, ouço me chamarem na porta, e já tenho uma noção de quem seja: Luiza!

Abro a porta e ela vai entrando

Luiza: Oi gatão - ela se esparrama no meu sofá - qual a boa de hoje?

Menor: Eu que te pergunto. Nós combinamos alguma coisa hoje?

Pergunto já que realmente não me lembro de ter combinado nada com ela.

Luiza: Nada, eu que quis te ver. Tá ocupado hoje?

Menor: Na verdade não. Só mais tarde que vou jantar com a minha família.

Luiza: Jantar na casa do Rato?

Menor: Sim. Está sabendo também?

Luiza: Tô. Ele ligou pro meu pai.

Menor: Hum, já fica aqui então

Ela abriu um sorriso bonito, e eu sei o porquê.

Eu nunca a convidei para passar um tempo a mais aqui comigo. Sempre ela vem, transamos e só.

Mas como vou viajar de novo, não sei quando vou voltar ou quando vou conseguir uma mulher, não vejo porque não passar um tempo a mais com ela.

Luíza: sério?

Menor: A não ser que vc tenha algo melhor pra fazer - dei de ombros

Luíza: Claro que não - ela ficou animada - Vamo fazer o que o dia inteiro?

Menor: Exceto sexo? - olhei sugestivo

Luiza: Tirando foder homem - ela riu - nós não podemos passar o dia transando. Ou podemos?

Menor: Sinceramente, eu queria ficar em casa hoje - era verdade. Já que ia ficar algum tempo longe, então não quero sair.

Luiza: Tudo bem então. Posso fazer um almoço pra a gente?

Menor: Vamo no mercado então.

Eu terminei meu café, e saí com ela em direção ao mercado. 

Seguimos conversando banalidades, pois o papo com Luiza sempre fluía leve. Ela certamente é uma mulher sem amarras. 

Ao chegarmos no mercado, eu peguei um carrinho e Luiza foi pegando os ingredientes.

Estávamos no caixa e minha sobrinha Manuella vinha chegando