Capítulo 56

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Gente, ajudem uma gestante a parar de vomitar, em nome de Jesus. Qualquer receita caseira eu tô aderindo

Vamos lá? Lembrando que estamos em clima de reta final. Comentem aqui quem nós não podemos esquecer agora

 Comentem aqui quem nós não podemos esquecer agora

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Sara

Já faz uma semana que meu pai saiu do hospital, e uma semana exata que ele não fala comigo.

Olha, sinceramente viu. É o cúmulo do drama!

Estou temporariamente aqui na casa de Menor, porquê ele me disse que não vamos poder ficar morando aqui na Rocinha. Meu coração chora por isso, já que não me imagino longe daqui. Mas, eu ainda estou tentando convence-lo a ficarmos aqui pelo menos até eu ter nenê.

Todos os dias vou lá na minha mãe, ver como eles estão, principalmente meu pai mudinho. É muito engraçado, ele quer saber como estão as coisas comigo e então cochicha pra que minha mãe me pergunte.

Flashback on

Alícia: Como vc tá filha? - ela me pergunta quando me sento a mesa e ela me serve um suco de laranja

Sara: Eu tô bem mãe - me viro pro papai que está sentado do outro lado da mesa comendo um pão de queijo - e vc pai? Está melhor?

Ele olhou pra minha mãe, e acenou com a cabeça

Alícia: Ele está bem sim filha, tá bem até demais

Sara: Fico feliz com isso pai - minha mãe vai até ele, que a puxa para sentar em seu colo, e ele cochicha no seu ouvido

Alícia: Vc está feliz Sara? - ele me olha com expectativa

Sara: Estou mãe - olho nos olhos dele - estou muito feliz

Alícia: Então é só isso que importa

Flashback off

Ainda estou me acostumando com a vida de casada, foi tudo muito rápido. Quando na minha vida que eu ia imaginar que Tom ia me dar alguma condição? Nunca na minha vida imaginei algo assim, quem dirá estar casada com ele.

Tá certo que eu acredito que ele não me ama, e que casou comigo só pra me livrar do RH, mas mesmo assim é uma situação nunca imaginada por mim. É algo totalmente novo pra nós dois, eu vejo que ele está se esforçando e eu também estou fazendo minha parte.

E eu até que tô gostando dessa vida. Levanto de manhã, tomo meu café que ele já deixa pronto, arrumo a casa que não é grande, e depois faço almoço. Depois do almoço, eu vou na minha mãe um pouco, e antes de escurecer eu volto pra casa.

Agora mesmo estou terminando o almoço. Tom vem almoçar todo dia em casa, lá pro meio dia ele chega. Hoje quis fazer bife acebolado, farofa de manteiga, arroz e purê de batata. Acho que é desejo, pois eu tô com muita vontade.

Estou aqui atenta a porta, porque Tom disse que hoje viria uma senhora pra me ajudar com a limpeza da casa. Eu disse a ele que não precisava, mas quem disse que me escutou?

Pré cozinho o arroz, porque minha mãe diz que fica mais soltinho. Coloco as batatas no fogo e faço a farofa.

Estou bem concentrada quando ouço a campainha tocar. Provavelmente é a senhora que Tom falou.

Sara: Tô indo - grito daqui

Vou rápido e abro a porta e dou de cara, mas não com a senhora que eu esperava, mas sim com Luiza escorada na minha porta.

Sara: Ah, oi Luiza - meu descontentamento é evidente - que surpresa vc aqui

Luiza: Eu imagino que deve ser surpresa mesmo - sorriu amarelo

Sara: Vc quer entrar? - ela concordou com a cabeça - vamos até a cozinha que eu tô com panela no fogo

Ela me seguiu desconfiada, com as feições entristecidas.

Sara: Bom, aceita alguma coisa? Uma água? Um café ou suco?

Luíza: Não não, estou bem. Na verdade, eu vou ser bem sincera com vc

Sara: Por favor - eu já me preparo pro confronto

Luíza: Eu vim aqui com a esperança de que esse casamento fosse uma farsa. Queria acreditar que vc e Menor eram só pra enganar a facção. Mas eu chego aqui e vejo vc morando com ele e cozinhando pra ele, então vejo que mais uma vez eu errei.

Sara: Bom Luiza, não é uma farsa. Eu também não posso te dizer que sinto muito, porque estaria mentindo. Mas, eu posso dizer que torço pra que vc encontre alguém que te ame de verdade.

Luíza: Eu também torço sabe - sorriu triste - mas acho que é minha sina ficar sozinha. Primeiro foi Henrique, que era louco, agora uma pessoa que não está disponível para mim. Na verdade, acho que nunca esteve disponível para mim.

Sara: Eu não acredito nisso não. Acho que deve ter alguém aí que seja seu par ideal, não é meu marido, mas com certeza a tampa da sua panela está no perdida por aí

Luíza: Meu marido - ela me olhou - eu desejo de verdade que vcs sejam felizes Sara. Vc é uma boa menina, e merece ser feliz

Antes que eu pudesse responder, ouço a porta bater e Tom aparecer na cozinha, com semblante preocupado

Menor: Tá tudo bem aqui? - ele se pôs ao meu lado

Sara: Está sim, não é Luiza?

Luíza: É sim - ela abriu um falso sorriso - só passei pra dar os parabéns pelo casamento, mas já tô indo.

Menor: Obrigada então, eu acho - ele estava cabreiro

Sara: Te acompanho até a porta - a levei até lá - Luiza, eu quero que vc saiba que eu não tenho nada contra vc, tá?

Luíza: Que bom Sara. Eu sei meu lugar, e sei que o que tinhamos passou. Eu desejo toda felicidade pra vcs - ela disse e se foi

Quando retornei, Tom me aguardava ansioso

Menor: O que foi? Aconteceu alguma coisa? Ela te falou alguma coisa? Vc não pode passar nervoso não hein Sara. Vou proibir a entrada dela aqui.. - o interrompi

Sara: Tá tudo bem bebê - o abracei e dei um selinho - Luiza é uma boa mulher, só se sente sozinha.

Menor: Tem certeza? Vou aumentar sua segurança por via das dúvidas

Sara: Como assim aumentar? Eu tenho segurança?

Menor: Meu amor - ele sela nossos lábios de novo - vc é mulher do chefe da facção. Carrega meu herdeiro - passou a mão na minha barriga - tem um exército de homens em todo o Brasil preparado para matar e morrer por vc.

Sara: Nossa - coloquei meus braços em seu pescoço - que importante eu sou hein

Menor: Vc nem imagina o quanto!

▫️▪️▫️

Confesso que eu gosto de Luiza. Pronto falei!

Libertação  (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora