Capítulo 49

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Sentiram saudades?

RH

Falem a verdade se eu não sou foda.

Falei que ia buscar minha ratinha, e busquei.

Deixei ela na minha casa, na qual ela está muito bem protegida, afinal, com um muro daquela altura não tem como ela fugir.

Eu até pensei em deixar alguma homens ao redor da casa, mas não quero macho nenhum perto dela. Meus cachorros Pit e Bull são suficientes. Tenho certeza que ela vai ficar com medo, e nem lá fora vai. Por isso nem soltei eles.

Fui até a boca resolver algumas coisas, e deixei ela lá pra fazer nosso jantar. Eu tô doido pra voltar logo, quero aproveitar daquele corpo que me pertence.

Agilizei tudo na boca, e fui pra casa. Passei na lanchonete pra comprar o refrigerante, e fui. Minha casa é bem afastada, então demoro alguns minutos pra chegar.

Entro e vejo tudo em silêncio.

RH: Boneca? - chamo

Vou a cozinha, e ela não está e também não tem comida nenhuma feita.

RH: Vc me desobedeceu ratinha, vai ter que tomar um corretivo - disse indo ao quarto.

Ela também não estava lá. Aí eu começo me preocupar.

RH: Sara? - chamo mais alto, sem resposta - SARA?

Procuro na casa toda e não a encontro. Corro até o quintal e vejo o portão aberto. Saio lá fora, e nem sinal dela.

Que desgraça aconteceu aqui?

Ela fugiu? Resgatada não foi, pois não teve nenhum confronto nem nada. É impossível alguém entrar na minha favela sem que eu saiba.

Que porra!

Pego meu celular e ligo pro  Zina

Zina: Alô

RH: Alô é o caralho, dá seus pulo que a garota sumiu

Zina: E a culpa lá é minha?

RH: Não quero saber não, tu não falou que tava junto comigo? Agora eu quero ver se isso é real mesmo. Eu trouxe a ratinha pra minha casa, fui na boca normalizar as coisa, quando voltei cadê ela? Ninguém sabe aonde eu moro não caralho!

Zina: RH, eu te ajudei no resgate, agora se vc não sabe sequestrar a garota não é caso meu. Posso fazer nada por vc, quem manda ser sonso. Manda dar uma busca aí perto, se ela fugiu a pé deve estar por perto.

RH: Tá, tá.. vou fazer isso - desliguei

Esse é outro pau no cu. Na hora do vamo ver dá pra trás.

RH: Trás 10 cabeça e vem até minha casa - falo no rádio com o vapor

Fico ali rodando de um lado pra outro enquanto eles chegam, e assim que fazem mando dar uma busca geral na redondeza.

Demora algum tempo pra eles voltar, e quando voltam dizem que não encontraram nada.

Porra, eu fico doido com isso. Tanto que não consigo me controlar e dou um tiro na cara do vapor que me fala que não encontrou.

Como foi que isso aconteceu dentro da minha casa?

Vapor: Chefe? - chama baixo

RH: Fala caralho

Vapor: tem um rastro de moto morro abaixo. Acho que alguém veio buscar a garota, de moto.

Nem respondo e faço sinal pra que eles saiam da minha frente. Quem quer que seja, entrou e saiu sem que eu nem visse. Tenho até uma ideia de quem seja.

Espero que estejam preparados pra guerra que está por vir.

Bianca

Hoje vou visitar Karina com a minha mãe. Ela está bem, mas ainda internada. Quem não está muito bem é Murilo, mas temos fé que ele vai melhorar.

Minha vida continua a mesma, nada diferente do que costumava fazer, a única diferença é que agora eu sempre dou uma escapada pra dar uns amassos com Davi.

Quem me dera eu tivesse conhecido ele antes. Talvez não tinha perdido tanto tempo com aquela paixão platônica por Vini.

Falando nele, hoje em dia é outra pessoa. Hoje ele trabalha, não sai mais porque não tem nem tempo, e pediu me até perdão por tudo que me fez.

E eu perdoei, claro. Vini é página superada na minha vida, apesar de desejar tudo de melhor para ele.

Depois do almoço, saí com mamãe em direção ao posto aqui do morro.

Miih: Faz tempo que não conversamos filha. Como vai seu namoro com o rapaz lá?

Bianca: Ah mãe, nem é namoro. Ele nem me pediu nem nada.

Miih: Ah minha filha, isso é só formalidade. O que conta mesmo são atitudes. E vcs dois parecem ser namorados sim.

Bianca: É, a gente tem saído muito mesmo

Miih: Mas e ai, já rolou?

Bianca: Rolou o quê mãe?

Miih: Ah minha filha, vcs já transaram?

Bianca: Credo mãe, alerta de assunto pessoal

Miih: Iih minha filha, bobagem. Eu botei o olho no seu pai e falei que queria pra mim. Demorou nada eu tava quicando

Bianca: MÃE! - devo estar igual a um tomate de vergonha.

Ainda bem que estávamos chegando ao posto, porque não quero nem ver aonde ia chegar aquela conversa.

Fomos até o quarto dela, e a encontramos sozinha.

Miih: Oi - nós a cumprimentamos

Karina: Oi, que legal que vieram.

Bianca: Viemos ver como vc está.

Karina: Ah, eu tô bem. Tô preocupada mesmo é com Murillo, vcs tem notícia?

Miih: Acabei de me informar. Ele ficou um pouco pior porque recebeu o impacto maior do tiro, mas ele vai sair dessa.

Karina: Eu não sei nem o que pensar a respeito

Miih: A minha querida, é raro uma pessoa que se põe em frente a uma bala por a gente.

Ficamos ali conversando, e eu só trocando mensagens com Davi.

Miih: Bianca? - me chamou - tem horas que tô te chamando. Que tanto vc faz aí?

Bianca: Tô conversando. Davi quer marcar um encontro especial hoje.

Karina: Iiih - bateu palmas - vai dar

Miih: Vai mesmo filha?

Bianca: Ah mãe, não sei. Tenho medo de não saber agir.

Karina: Relaxa e abre as pernas que não tem erro.

Miih: Isso mesmo

Bianca: Vcs duas são minha vergonha sabia.

Mas se for pra rolar , por que não deixar né?

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Boa noite , não se esqueçam de votar e comentar , um Capítulo bem calmo para acalma os ânimos de vocês

Libertação  (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora