Não pode acontecer

Ana

Ouvi o barulho e me assustei, Meu Deus a romana.

- Romana - gritei e vi ela no chão sangrando muito principalmente a cabeça e eu me aproximei, Mas não dava pra avaliar nada. - Chamem a ambulância por favor - Gritei.

TEMPO .... ⌛

A ambulância chegou e rapidamente a levou, acompanhei eles até o hospital. eu tentava acordar ela nem se movia e eu ficava mais aflita ainda, por sorte o hospital era perto e rapidamente chegamos.
Levaram ela e o pessoal do trauma vieram pra cima.

- Qual é o caso ? - Quando me viram parecia que tinham visto um fantasma e arregalaram os olhos - Ana, você ... - Falei por cima.
- Estamos sem tempo, preciso avaliar ela - puxei a maca e eles vieram atrás.
- Tragam meu jaleco e meus acessórios, pedi aos internos e eles correram e trouxeram rapidamente. Peguei minha lanterna e avaliei suas pupilas e apenas a pupila direto estava com uma leve dilatação.
- quero uma ressonância dela rápido. - gritei e os enfermeiros levaram ela. Avistei o Alok.
- Oi - falei e ele levantou. - ana, Como Ela tá ? Meu Deus.
- calma tá ? Eu pedi uma ressonância Pra ver com clareza o caso dela, ela precisa de uma suturas no rosto por conta dos cortes mas vai ficar tudo bem ok ? - Abracei ele.
- Eu confio em você, obrigado. - balancei a cabeça e sai pra ver os resultados.
- os resultados dra. - o interno entregou os resultados.

- Ah meu Deus - o único com que saiu da minha boca.
- ãh - tentei manter a calma. - O que vocês conseguem ver ? - perguntei. - Um hematoma subdural agudo dra. - ótimo, levem ela pra sutura e logo depois levem para um quarto e esperem a mesma acordar. - todos concordam e eu saiu pra contar ao Alok.

- Alok - chamei e ele vem rapidamente. - as notícias não são boas.
- o que aconteceu Ana ?
- Ela estar com um hematoma subdural - mostrei o exame.

- Eu preciso remover antes que piore o quadro dela e eu não consiga operar. - tentei manter a calma
- uma cirurgia ? Tem risco ?
- Todos tem risco Alok, e eu preciso intervir antes que isso seja mortal.
- Mas como assim ? - se perguntava.
- No acidente, devido a pancada forte vasos sanguíneos no cérebro se romperam e acabaram acumulando entre o cérebro e o crânio e por isso preciso remover o sangue de lá.
- Tudo bem, tudo bem. - ele concordava.
- e o gael ? - me atrevi a perguntar.
- Estar em casa, dormindo. Respirou cansado.
- Vamos no quarto ? - chamei ele que pegou logo na minha mão, entramos e lá estavam meus internos.
- Bom trabalho gente, muito obrigada. - eles sorriram e saíram.