Ela queria se livrar dele. Ele queria estar cada vez mais próximo dela.
Naiume Goullartd, 17 anos, assistente do clube de basquete da escola Seiko, entrou para o clube por causa da paixonite pelo capitão, até ter sua primeira desilusão amorosa...
– Eu estava falando com a minha mãe... Espera, você estava achando que eu ia embora e veio aqui me pedir para ficar? – pergunta sorrindo presunçoso.
Fiz papel de idiota de novo, como sou burra.
– Não, só vim lhe entregar isso – tiro seu presente do bolso do meu casaco e lhe estendo.
– O que é isso? – pergunta abrindo a pequena caixinha azul com fita branca – Uma munhequeira, como sabia que eu precisava de uma? – ele analisa a munhequeira azul petróleo com duas listras, uma branca e a outra verde.
– Eu deduzir – respondo – Feliz natal.
Ele se aproxima segurando meu rosto entre as mãos, colando nossas testas uma na outra, encostando sua boca na minha, ao se afastar estamos ofegantes.
– Feliz natal – diz sorrindo e eu retribuo abrindo um pequeno sorriso.
Voltamos para o restaurante cinco minutos depois, ainda estou vermelha e ao sentar em meu lugar com Brayan ao meu lado, sou questionada o por quê.
– Assistente está vermelha, aconteceu alguma? – Scott, um dos jogadores pergunta preocupado.
Gosto de Scott por causa disso, ele se preocupa com todos e é humilde, não que os outros não sejam, só que ele é diferente.
– Não, não aconteceu nada – respondo.
– Vocês demoraram, estavam fazendo algo, hummm – sinto um toque de malícia na fala de Murilo, que leva uma cotovelada de Keny ao seu lado.
– Estava falando com a minha mãe, cabeção – Brayan lhe explica, mesmo sem precisar.
– Eu estava no banheiro.
Depois de todos darem o assunto por encerrado, conversamos sobre outros assuntos enquanto comemos, quando ninguém está prestando atenção em nós, Brayan segura minha mão por baixo da mesa.
No ano novo minha mãe, meus irmãos e eu, fomos levar flores no túmulo da vovó, fazemos isso todo ano, a tarde almoçamos no restaurante de um amigo da família, após isso passeamos todos juntos pela cidade, a noite fomos ao templo agradecer por tudo e pedir benções para o novo ano que começa.
– Queria que o papai estivesse aqui – Clara diz com a expressão um pouco triste.
– Que tal, tirarmos uma foto para mandar ao papai? – pergunto tentando anima-lá.
– Sim, ele vai gostar – responde animada.
Mamãe nos ajuda a reunir os trigêmeos, enquanto peço alguém para tirar a foto para a gente, em seguida mandamos para o papai, que promete no próximo ano vai estar aqui com a gente e lamenta por não ter vindo.
Chego mais cedo na escola, para a abertura do novo ano e para os novos estudantes do primeiro ano, nos alinhamos em fila por ordem de classe. Olho de relance para o lado direito e algo me chama a atenção, olho de novo e vejo Brayan com as mãos no bolso sorrindo para mim, ele pisca um olho me deixando vermelha, desvio o olhar e aceno com a mão discretamente.
Pigarreo e volto a cantar o hino da escola, o diretor diz algumas palavras e depois passa para o presidente do concelho estudantil.
– Bom dia, eu sou Michael Galder, sou presidente do concelho estudantil, bem vindos de volta e aos novos alunos sejam bem vindos a escola Seiko e tenham um ótimo ano, qualquer coisa que precisarem pode me procurar. Tenham um bom dia – diz e o aplaudimos.
Antes de todos chegarem arrumo todo o clube e atualizo o quadro de avisos, dez minutos depois os meninos chegam uniformizados. Peço para se reunirem em frente ao quadro de avisos.
– Como eu avisei no dia do acampamento, o clube vai estar recrutando uma pessoa para ficar no meu lugar quando eu sair do clube – digo pegando a todos de surpresa.
– Mais já? – Keny pergunta.
– Sim, sairei após o campeonato de inverno, por isso, começarei a treinar uma nova assistente para o clube – explico para eles entenderem – Agora, vão fazer uma corrida de 30 minutos e depois de arremesso a distância.
Eles não gostam, mas fazem o que passei, na hora de ir embora Brayan está me esperando no portão da escola, me aproximo devagar, sem falar uma palavra ele se levanta e começamos a caminhar.
No caminho paramos no parque, para comprar roscas fritas com cobertura de chocolate, enquanto comiamos Brayan recebeu uma mensagem e pude perceber disfarçadamente que era de uma das meninas, que vivem correndo atrás dele.
Juntei minhas coisas e guardei minhas rosquinhas na mochila, jogando-a nas costas, saio de lá o deixando para trás, conversando com suas garotas, não sei como denomina-las, como ele tem coragem de dizer que está apaixonado por mim e ainda que estamos namorando.
– Naiume, espera – ele me puxa, me virando de frente para ele.
– O que foi? – pergunto emburrada.
– Não é nada disso que você está pensando – lá vem a típica frase que todos os homens dizem quando estão neste tipo de situação – Olha, se você está tão incomodada, apaga todos os contatos do meu celular.
Diz me entregando seu celular, apago todos os contatos de meninas, deixando só o meu, lhe entrego e sua reação é me beijar.
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Isak = 18 anos. Tom = 17 anos. Lorenzo = 17 anos. Bianca = 17 ( 18 ) anos. Jasmine = 17 ( 18 ) anos. Júlio = 16 anos. Matwell = 16 anos. Gabriel = 16 anos.
