Ela queria se livrar dele. Ele queria estar cada vez mais próximo dela.
Naiume Goullartd, 17 anos, assistente do clube de basquete da escola Seiko, entrou para o clube por causa da paixonite pelo capitão, até ter sua primeira desilusão amorosa...
Ele só fica lá parado por um tempo me olhando, forço uma tosse desviando o olhar dele.
— Então, por que me chamou aqui? — pergunto.
— Eu queria te ver — responde e o olho incrédula.
— Você me fez sair da cama a essa hora, só porque queria me ver, acha que eu tenho cara de boba. Eu vou para casa, se você não sabe, amanhã temos aula — digo me levantando.
Antes de dar um passo, ele agarra minha mão puxando-me contra ele.
— Não vai ainda... Naiume, o que acha de morarmos juntos na faculdade? — pergunta e arregalo os olhos.
— Óbvio que não, você está louco — exalto-me e soco seu ombro.
A cada dia esse menino fica mais ousado.
— Isso facilitaria mais a nossa vida — diz com um sorrissinho malicioso.
— Mente suja.
Fico mais dez minutos com ele, antes de cada um ir para sua casa, depois disso dormir a noite toda.
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— Naiume, quando vai ser a final do jogo de basquete da sua escola? — Clara pergunta.
— Você não gosta de basquete, por que quer saber? — devolvo a pergunta.
Os únicos que gosta de basquete, além de mim, é Pietro e Pablo, já Paulo gosta de futebol, essas duas só sabem coisas de moda.
— Eu não gosto, mas nós duas — aponta para sua cópia — Queremos ver o Brayan jogar.
— Na quarta, na quadra dos Zarkas — respondo — Agora tchau tenho que ir para a escola, seus lanches estão no balcão da cozinha.
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Estava fazendo um relatório do dia do jogo que ficou incompleto, quando Lucy entrou aparentemente me procurando.
— Assistente, posso falar com você? — pergunta sentando-se ao meu lado.
— Sobre o quê?.
— Então, um menino se declarou para mim, no dia do jogo quando dormimos naquele hotel de estrada — conta com as bochechas rosadas.
— O que respondeu? — pergunto curiosa.
— Que vou pensar... Assistente tem algo que quero perguntar, mais não sei se devo — dá para ver seu nevorsismo.
— Pode perguntar, está com dúvida em algo?.
— Não, quer dizer sim. Naquela noite no hotel, eu vi você e o Brayan saindo pela janela e quando voltou também, vocês estão juntos? — pergunta e entro em choque.
Fico paralisada encarando-a.
— E-Eu...
— Se não quiser falar, tudo bem — diz levantando-se pronta para ir embora.
— Espera — peço sem pensar — Preciso que prometa que não vai contar isso a ninguém — peço e ela balança a cabeça freneticamente — Sim, estamos namorando, mais ainda não contamos ao pessoal da escola, só nossa família e agora você, que sabem, estamos esperando um momento especial para contar.
— Isso é lindo — fala toda derretida.
— Promete que não vai contar?.
— Prometo — cruza os dedos em frente a boca os beijando.
Após o jogo treino peço para Brayan me esperar, assim que termino de trancar tudo corro para encontra-lo.
— Desculpe faze-lo esperar — digo parando para recuperar o fôlego.
— Tudo bem, você disse que tinha algo importante para falar, o que era? — a curiosidade em pessoa pergunta.
— Lucy sabe sobre a gente — solto fazendo-o parar de caminhar.
— Como assim, sabe da gente?.
— Eu tive que contar, ela nos viu aquele dia no hotel, falei para você ir embora e cada um dormir em seu devido quarto — me exalto, mas tento me controlar porque estamos no meio da rua.
— Vamos a um lugar — diz agarrando minha mão, puxando-me na direção contraria da minha casa.
— Onde estamos indo? — pergunto mas o idiota não me responde.
Quando viramos a esquina percebo aonde estamos indo, não acredito nisso.
— Por que estamos indo para sua casa?.
— Minha mãe pediu para te conhecer, eu já conheço quase toda sua família, menos seu pai, então achei que podia conhecer a minha — responde abrindo o portão de sua casa.
E como previsto, assim que me vê e sente meu cheiro, seu cachorro começa a latir.
— Seu cachorro não gosta de mim — digo.
— Ele gosta. Vai deitar Jhaiky.
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