🏀 Capitulo 14 🏀

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  Chego a escola acompanhado por Gabriel, o novato que se acha o rei do basquete, ele é bom, mas ainda precisa melhorar em várias áreas, e Tom, no meio do caminho fui parado pela Fernanda, uma amiga de infância.

– Oi, Brayan – ela agarra meu braço, o segurando com força entre seus seios.

– Oi, Fernanda – digo caninhando até meu armário.

– É verdade que você está saindo com alguém? – pergunta como quem não quer nada, mas para o azar dela é que eu sei o que ela está fazendo.

– Estou, mais eu não vou falar quem é, Fernanda – respondo fechando meu armário depois de pegar todo o material que irei precisar até a hora do almoço.

– Eu a conheço? – insiste me seguindo.

– Eu não vou falar, tchau Fernanda – aceno para ela, quando o sinal toca para a primeira aula.

   Sou salvo pelo gongo, não vou quebrar a promessa que fiz com a Naiume.

    A aula de física foi um porre, suspirei de alívio quando deu a hora do almoço, procuro Naiume por todo lado, mas só a achei perto do bebedouro, antes que ela fale ou faça algo, pego sua mão entrelaçando nossos dedos, puxando-a para andar ao meu lado, abro a porta que leva até o telhado da escola.

– O que estamos fazendo aqui? – pergunta quando me sento nas escadas, fazendo-a sentar-se ao meu lado.

– Vamos almoçar aqui – respondo enquanto abro a sacola com nosso almoço – Já que nos últimos dias temos ficado pouco tempo juntos.

   Eu sendo jogador, além de treinar, tenho que estudar para as provas que estão chegando, e trabalhos acumulados para fazer e ela sendo assistente do clube, tendo que fazer um monte de coisas, ainda estudar e fazer trabalhos escolares, por isso, não estamos tendo tempo para ficar juntos.

– Você trouxe muita coisa – diz olhando para o tanto de comida que eu trouxe.

                          °°°°°°

– Claro, sou um atleta – que ele não diga que está em fase de crescimento – E eu estou em fase de crescimento, preciso de muita comida

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– Claro, sou um atleta – que ele não diga que está em fase de crescimento – E eu estou em fase de crescimento, preciso de muita comida.

    Ultimamente Brayan está com uma obsessão por comida e diz que é porque está em fase de crescimento e precisa se alimentar bem.

– Certo, certo.

   Concordo, porque eu vivo falando isso para todos eles.

    Termino de comer, me levanto ao engolir o último pedaço do sanduíche, caminho até a mureta cruzando meus braços, embaixo dos seios, segundos depois Brayan me abraça por trás, me protegendo do frio.

– Sabia que foi aqui que eu te vai pela primeira vez, foi aqui que eu descobri que você era apaixonada pelo antigo capitão – diz de repente me deixando surpresa.

– Sério? – pergunto ainda encabulada, porque achava que tínhamos nos conhecido aquele dia.

  O dia em que ele apertou meu seio e disse que eles eram duros. Ainda tento esquecer tudo sobre aquele dia.

– Sim e foi por isso, que decide investir em você – responde.

– Você já trouxe mais alguém aqui? – pergunto, mas o que eu quero saber é se, ele já trouxe outras garotas aqui.

– Se você quer saber se já trouxe outras garotas, a resposta é não, nunca trouxe ninguém aqui – fala e por algum motivo me sinto aliviada ao saber disso.

– Promete não trazer mais ninguém aqui – peço me sentindo insegura.

– Prometo, não precisa ficar com ciúmes – seu sorrissinho de lado diz que ele está gostando.

– Eu não estou com ciúmes – digo tentando me soltar de seus braços.

    Com  um dos braços ele segura minha cintura e com a outra mão segura meu queixo, o virando em sua direção, roçando os lábios nos meus.

   Na hora do treino me reúno com o capitão, Anthony, e com o treinador Jhon, para discutir as estratégias que iremos usar no jogo, deixo tudo anotado e entrego para o capitão estudar as estratégias com os outros.

  Estava voltando da lavanderia do clube, quando algo me chamou a atenção, Lucy e os reservas e alguns de seus colegas de turma com banners e bandeirinhas com estampas do nosso time, fazendo coreografias e gritos de guerra .

– Vai, vai Seiko, não tem para ninguém – gritam enquanto ela comanda.

  Ela para assim que me vê.

– Olá, assistente Goullartd – me comprimenta um pouco envergonhada.

– Lucy, o que está havendo aqui? – pergunto apontando para trás dela.

– Lembra que eu perguntei por que não tinhamos uma equipe de torcida? – pergunta e concordo com a cabeça – Então, eu chamei alguns dos garotos reservas e alguns colegas de turma, e fizemos um grupo de torcida – explica deixando sua empolgação evidente.

    Pela sua cara da para ver que ela espera que eu diga algo a respeito.

– Obrigada Lucy, eu achei incrível a sua ideia, continue assim – digo meio que sem saber o que falar, me despeço rapidamente dela, que volta ao que estava fazendo e eu para a quadra.

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