🏀 Capítulo 27 🏀

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    O dia da minha prova para a aprovação da à faculdade, já começou comigo não encontrando meus tênis, tive que calçar sapatilhas. No trem minha bolsa ficou presa e depois tivemos que mudar a rota, qual ficava mais longe de onde eu faria a prova.

— Naiume? — escuto me chamarem, ao olhar para trás me surpreendo ao encontrar Diego de bicicleta do outro lado da rua — Espera um pouco.

  Espero ele atravessar a rua com sua bicicleta, já estou praticamente atrasada, tomara que ele não demore muito se não perco a prova.

— Não deveria estar no trem, para a faculdade? — pergunta parando em minha frente.

— Sim, mas o trem mudou de rota — respondo suspirando.

— Mais você ainda está bem longe da faculdade... Eu posso levá-la — fala e arregalo os olhos.

— Não, não precisa, você vai se atrasar também — nego.

— Eu não vou me atrasar, meu compromisso é só às 10 hrs. Vamos, suba aqui.

  Eu não posso perder essa prova e é só por isso que aceito sua proposta de me levar até a faculdade, como sua bicicleta não tem banco atrás tive que ir sentada no guidom, que Brayan não veja essa cena nunca, os dois já não se dão bem imagine se ele soubesse.

— Desculpe — ele pede de repente.

— Por que está pedindo desculpas?.

— Nada. Onde está seu namorado? — pergunta enquanto pedala.

— Está em casa, ele esta resfriado — respondo mantendo os olhos na estrada.

  Durante o caminho nos mantemos em silêncio e quando chegamos ao destino correto dessa vez, o agradeci imensamente e corri para dentro. A prova foi tranquila, tudo o que estudei estava lá, não me esforcei tanto para nada, agora é só esperar a carta de aprovação da faculdade.

  Ao sair no portão me surpreendo por encontrar Brayan me esperando, esse garoto está doente, o que está fazendo aqui?.

— Brayan? O que está fazendo aqui? Você está doente, seus olhos estão vermelhos e está com febre. Deveria estar na cama descansando — pergunto quando o alcanso do outro lado da rua.

— Eu vim buscá-la, já que não pude trazê-la — responde simplesmente.

— Você já soube — afirmo.

— Soube do quê? Que aquele perseguidor te trouxe? Sim, ele me ligou para contar — dá para ver a frustração em seu rosto.

  Suspiro. Até quando está doente esse garoto é irresponsável e ciumento.

  Idiota.

— Vamos, está frio aqui e você pode piorar — falo agarrando sua mão, fazendo-o me seguir.

  Passo no mercado e compro gengibre, caminhamos até minha casa, já que esse folgado fica mais aqui do que na sua própria casa, o que minhas irmãs e mamãe adora, ao contrário de Paulo.

  Abro o portão e espero ele passar, ao entrarmos em casa, estranho por tudo estar silencioso, eles devem ter tido algum compromisso e mamãe deve estar no trabalho. O mando para meu quarto, enquanto caminho até a cozinha, onde me coloco a preparar uma sopa de gengibre, que aprendi com a minha vó, enquanto a sopa não fica pronta aproveito para tomar banho.

    Visto um moletom confortável e volto para a cozinha, para ver a sopa que por sinal estava pronta e saborosa.

  Arrumo a tigela com a sopa na bandeja, caminho até meu quarto, abrindo a porta entro devagar e o encontro dormindo.

— Brayan? — o chamo colocando a bandeja no criado-mudo — Brayan, acorde.

  Balanço seus ombros fazendo ele se virar, abrindo os olhos vagarosamente.

— Eu fiz sopa, sente-se para comê-la — peço e ele obedece prontamente.

— Eu não quero comer nada.

— Vai sim, vai ajudar na sua febre — falo entregando a sopa para ele, que a toma mesmo assim.

  Depois o mando para o banho e pego uma roupa de um dos meus irmãos para ele, mesmo ficando um pouco pequenas coube perfeitamente nele, deitamos em minha cama com o ar-condicionado ligado. Quando acordei a febre de Brayan já tinha passado e ele estava só dormindo, meu celular começa a vibrar debaixo do travesseiro, o pego rapidamente para que Brayan não acorde.

— Alô? — atendo quando vejo o nome de Sara na tela do visor.

— Graças a Deus, você atendeu querida, tenho ligado a horas para Brayan e ele não atende. Ele está com você? — pergunta preocupada.

— Sim, ele está aqui. Esta dormindo — respondo saindo da cama devagar.

— Esse garoto é sem juízo, onde já se viu sair num dia frio e ainda doente — dá para sentir o alívio em sua voz, mesmo estando brava — Obrigada.

  Ela desliga e sorrio voltando para a cama, ele se meche um pouco.

— Quem era? — pergunta abraçando minha cintura.

— Sua mãe, queria saber se estava aqui — responde e ele resmunga voltando a dormir.

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   Gente desculpa o atraso, mas estou tentando postar esse capítulo desde domingo mais o meu celular está bugando 💜💜

Vida CruaOnde histórias criam vida. Descubra agora