LUNAR (Livro II)

Capitulo 16- Palavras tem poder

POR FLORA.

Estou tão feliz, por saber que meu amigo finalmente despertou o lobo que ele sempre quis encontrar, mas  nunca imaginou que teria um dia como a outra parte de sua alma e o fato de saber que indiretamente ajudei, foi a causa da nossa linha tarde de risadas jogados na neve, ao ponto de ficarmos exaustos com as barrigas doendo de tanto que rimos.

Nunca tive uma ligação forte com a minha loba mais agora depois de anos finalmente estamos criando um elo gostoso e sinto ela cada dia mais solta querendo uivar e aparecer. Sem falar o quanto está feliz por termo Thomas como companheiro. Tudi começou a partir do momento que aceitei que o fato de sermos cegas não é culpa nossa e sim do nosso destino. Eu também não culpo meus pais por esta questão pelas poucas palavras que eu ouvir do meu pai, fui um fruto de um amor lindo e puro. As palavras têm o poder em mudar nossa vida.

Depois do meu passeio pela neve com o Be conhecendo cada cantinho do clã e inclusive ter ido à aldeia das feiticeiras fiquei exausta, sem mencionar a minha noite e logo após minha fuga pela manhã do quarto do Thomas. Não queria que ele me visse nua, me sentiria vulnerável novamente a ele. Desejo ser a mulher que ele precisa ao seu lado mais sabendo controla todos meus extintos. Eu não sei como consegui sair daquele quarto sem ele ter acordado, trombei em tudo por não conhecer o ambiente sabe aonde fica cada coisa minha sorte foi ter batido a perna na cadeira e ter notado a seda e tocando melhor percebo que era meu hobby junto minha camisola esticada na cadeira e percebi que Thomas também está aprendendo lidar comigo. Isso aquece o coração de uma forma boa.

Eu literalmente posso dizer que apaguei após o passeio e só acordei porque o celular começou apitar indicando a hora de levantar para me preparar para o baile. São exatamente seis horas e daqui a duas horas tenho que está pronta pois o baile começara e aceitei o pedido de Be irei entrar com ele como sua acompanhante e tenho que ser pontual.

Queria ter escolhido meu vestido mais não sabendo o que seria apropriado. Então apenas pedi que a senhora Úrsula providenciasse algo elegante que deste ao meu corpo, ou seja, deixa ao critério dela, levarei como uma forma de saber se ela gosta de mim ou não.

— Mahina como que está ficando? — Pergunto um pouco aflita.

— Esta linda minha menina digno de uma rainha – Me elogia e pelo seu tom de voz sei que está triste por algo

— Eu Te amo — Sussurro

— Amo você, como se tivesse saído de mim — Sussurra de volta e me comovo pegando em suas mãos que pela idade já estão enrugadas.

— Pronto, senhoras! – As Cabeleireiras avisam e como depositei a confiança em Úrsula para o vestido e o cabelo também assim como a maquiagem.

Volto Para o meu quarto ao lado de sol minha nova fiel escudeira e junto trazendo o vestido que de acordo com ela me falou é rosa bebê, bem delicado e não possui decote algum, que me exponha, totalmente ao contrário que pensei em usar hoje. Realmente queria me sentir uma mulher e não uma menina meiga que demonstra inocência. Confesso que fiquei frustrada mais o vestido é lindo pelas palavras de Sol então irei usar, mais depois tentarei sentar e conversar com Úrsula sobre meus gostos.

Fico no quarto alguns, minuto sozinha, porque Sol foi na sala de joias pessoal do castelo, pegar algo o que não queria de forma alguma, mais Benjamim deu a ordem a ela e não irei retirar. Apenas entramos em um acordo e aceitei a tal joia que ele deseja que uso e Solange apenas seguiu o combinado pedindo licença e se retirando.

Estou aqui sentada no meu quarto tentando não ficar nervosa por aparece perante tantas pessoas ao lado do príncipe. Que será o foco principal da noite e tudo que desejo que está noite seja calmo e sem surpresa, pois, nestes últimos meses minha vida virou um baú de surpresas.