POR THOMAS.
Viajar por um portal é insano demais, porém, pratico e rápido, mas também não faz ser menos exausto do que uma viagem comum que particularmente prefiro quando o assunto não é de extrema, importância. Por hora com Derick resolvemos viajar, desta forma o que ele ódio, mais não deixou nítido.
O fato frustrante foi ver Flora colando no braço do Kimura como se ele fosse a força dela e eu estava ali, bem ao seu lado louco, para que ela pegasse minhas mãos como refúgio e isso não aconteceu. Até a dona Mahina se sentiu segura quando preferiu Aron ao invés de mim, não a questiono apenas pedi para que ele acelerasse logo a viagem antes que me irritasse mais. Se posse vip faz parte da minha natureza e o ciúmes do homem mesmo.
Chegamos no castelo em questão de segundos, para todo meu sangue pulsar e o frio me fazer revigora toda a energia que estava sentindo falta. Olhei paro meu irmão e ele estava de olhos fechados sentindo a mesma sensação é a nossa natureza o frio, somos lobos reais do norte. Não sei como minha tia conseguiu lidar com sua natureza em um lugar tão quente.
Coloquei minha mala no chão e meu mordomo Castiel, já estava na minha frente como sempre aos meus favores. Seus olhos pararam em Benjamin que ficou feliz por revê-lo a figura da pessoa que está a tantos anos ao nosso lado que nos viu nascer e crescer. Peço com muita educação que ele acomode todos aos seus quartos e Úrsula, aparece intervindo dizendo que ficará encarregado das minhas coisas e de Benjamin apenas, que dos hóspedes ela mostrará pessoalmente onde ficaram e assim aconteceu, cada um se acomodou em seus aposentos destinados.
Já é tarde da noite eu e Derick preferimos viajar neste horário por questões de seguranças não queríamos alterar nossos inimigos. Não sabemos ao certo quem está por trás do ataque a Flora, sabemos que o alvo é Benjamin e preciso urgentemente que meu irmão amadureça e cresça.
Não consegui ir até meus aposentos ainda porque Úrsula, me avisou que precisava assinar alguns papéis importantes, referido ao clã e neste exato momento, estou sentando no meu escritório em frente a papéis lendo linha uma por linha só que minha concentração vai embora, quando noto um brilho me chamar atenção do lado de fora. Me levanto já sabendo que se trata, abro a cortina para presenciar a cena. A noite está linda e muito fria, ideal para patinar.
— Ele está cada vez melhor!-Úrsula diz chegando em passos lentos ao meu lado e fica de frente da janela também, olhando para fora.
— Porque ele só usa a pista de gelo estas horas da noite? Se viesse mais cedo podia pegar umas dicas com os mais velhos- Pergunto muito curioso.
Úrsula fica tentando me contar algo mais não sabe ao certo se deve ou não falar e apenas questiono ela com olhar e volto olhar para direção que estava. Acho tão lindo quando uma pessoa gosta de algo e cada dia tenta se superar.
— Durante sua viagem (resolvi) da, uma andada pelo reino comprovar se tudo estava bem e peguei o pequeno Black, chorando atrás das roseiras, me aproximei e perguntei o que tinha acontecido ele se negou a falar e fiquei insistindo até que a avó dele chegou desesperada a procura dele, porque já estava tarde e muito frio. Não consegui saber o motivo das suas lágrimas só vi ele abraçando avó e ela muito brava pela preocupação, que o pequeno causou.
Fico olhando o lobinho e solto um sorriso de canto quando ele cai e murmura algo que mesmo de longe sei que está bravo e novamente questionando a deusa, como a primeira vez que vi ele com os bracinhos para cima reclamando irritadíssimo.
Úrsula conjura um feitiço bem baixo ao meu lado e dou de cara com uma visão que ela utilizou para me mostrar algo.
— Era por isso que ele estava chorando, fiquei muito preocupada e sabia que não era uma briguinha de amigos de escola como a avó relatou, quando fui atrás dele pra saber como estava. Ele só sai de casa à noite não consegue mais se comunicar com ninguém e se antes ele ia à escola agora parou definitivamente de frequenta la, de acordo com a professora.
VOCÊ ESTÁ LENDO
LUNAR (Livro II)
RomanceQuando a neve cai e os ventos brancos sopram, o lobo solitário morre, mas a matilha sobrevive " E exatamente como um lobo solitário que o príncipe Benjamim sempre se sentiu até a chegada da doce Flora em sua vida. Ele não possuía nem um amigo ou mui...