Por Benjamim
Aos poucos vou abrindo os olhos e sentindo meu corpo dolorido. Vejo o ambiente e percebo que estou no meu quarto do castelo. Passo as mãos na minha barriga e vou relembrando do momento de parto. Um chorinho alto me chama atenção e vejo o berço branco que se encontra no quarto.
Por Luna tudo deu certo!- Penso
Tento me levantar mas não consigo de forma alguma e sinto uma dor imensa me fazendo recuar e continua deitado. Meu corpo dói por inteiro como se tivesse passado um caminhão por cima de mim. E a sensação de inútil me consome por não consegui cessar o choro do meu filho.
Fico em silêncio quando vejo Flora entrar no quarto com uma mamadeira e na sua versão Ursula, chega ser engraçado vê ela assim novamente.
— Ei bebezão da tia – Sorriu por ver seu carinho com meu menino e vejo que alguém nasceu loiro igual o tio Thomas — Se acalme logo seus papais vão está aqui com você, por agora terá que se contentar com esta tia linda aqui e com este mama gostoso que a vovó fez pessoalmente pra você — Ela da a mamadeira e fico observado seu jeito carinhoso.
— Pode trazer ele até aqui? - Pergunto assustando ela que revira os olhos.
— Por Luna! Você finalmente acordou – diz se aproximando da cama sorrindo e com muito cuidado coloca meu filho do meu lado.
Passo a mão em seus cabelinhos loiro e vejo que parecido comigo é só a minha menina pois este grandão é a cara do Derick. Beijo suas mãozinhas gordinhas, e ele nem se importa com meu chamego , mama como se não tivesse um amanhã.
— Nosso filhote(lobo )
— Sim nosso bebezão - Concordo com meu lobo e sinto ele querer uivar de felicidades.
— Cade o Derick?— Pergunto olhando para meu filho e Flora respira fundo como se quisesse esconder algo.— Tem algo acontecendo?– Questiono pelo seu silêncio.
— Por enquanto só descanse Be, seu parto foi difícil e você dormiu por dois dias de tão exausto que ficou. O médico recomendou um repouso absoluto por que os pontos ainda precisa cicatrizar já que seu lobo não pode vim à tona nesta situação. Apesar de sermos lobos precisamos respeitar nosso corpo humano. Por enquanto meu amigo só confia em nós.
— Ok- Falo focado apenas no meu menino que termina de mama. Pego a mamadeira e entrego a tia dele — Pode chamar minha Aiko para mim então amiga?— Pergunto sorrindo com uma saudades da minha menina.
— É... — Vejo Flora se levantar e se esquivando novamente do meu pedido.
— Quero saber o que está acontecendo?Primeiro meu marido não está do meu lado e pra Derick não está aqui... — Não continuou minhas palavras
Um desespero me bate na alma, se o pai dos meus filhos não está presente é por que algo aconteceu com um deles? Se meu menino está aqui, foi com a minha menina.
— Flora cade a minha filha? - Pergunto desesperado já sentindo algo no coração.
— Se acalme Be ela está bem, só que ficou muito emocionada por te ver desacordado e acabou tendo um colapso nervoso.
— Cade minha filha flora? — Pergunto alto e deixo meu nervoso transparecer ao ponto do meu menino começar chorar — Eu quero saber da Aiko! - Enfatizo tentando acalmar meu filho.
— Calma Be, confia em mim. Ela está bem só que está de repouso em outro quarto aqui mesmo no castelo. E Derick está lá no lado dela.
Tento me levantar da cama mas sinto minha cesária arde e resmungo de dor, e meu recém nascido parece senti todas as minhas emoções já que está berrando. Começo chorar de desespero por saber que minha filha pode está muito mau e não consigo ir até ela. Está sensação a um pai é horrível. Droga!
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LUNAR (Livro II)
RomanceQuando a neve cai e os ventos brancos sopram, o lobo solitário morre, mas a matilha sobrevive " E exatamente como um lobo solitário que o príncipe Benjamim sempre se sentiu até a chegada da doce Flora em sua vida. Ele não possuía nem um amigo ou mui...