LUNAR (Livro II)

Capitulo 19 - Lua vermelha

POR DERICK.

Vê a minha Flor, recebendo o título de rainha mexeu com todos meus extintos. Meu pai estaria em um estado de felicidade tremenda se estivesse vivo e aqui comprovando este momento e tenho certeza que ao seu lado Mahina, estaria como sempre, sua fiel companheira de vida.

Chega ser estranho a ligação de um beta com o alfa, meu pai nunca se casou não foi destinado a ninguém, mas em todos estes anos teve uma companheira, não carnal e sim em espírito, em amor e devoção ao seu posto. Ainda em seu leito de morte jurei a ele, que tanto Mahina, Kimura e principalmente Flora, possuiria seu sobrenome e assim fiz. Hoje Flora, foi coroada como rainha, possuindo o seu sobrenome, ou seja, sendo a filha reconhecida de um homem.

Vendo que ela estava alterada pelas champanhes tomada, resolveu se retirar da festa e junto o companheiro acompanhou. Só que antes receberam um abraço de Mahina, que se segurou ao extremo para não chorar, mas foi Flora virar a costa que as lágrimas desta mãe caiam. Não intervir, respeitei o seu momento particular, porque sei que o sentimento é de missão comprida. Flora chegou apenas com flores ao seu redor e um vestido branco que Mahina guarda até hoje e agora a menina órfã, que ela criou como filhote dela, se tornou rainha de um povo.

Infelizmente, minha querida Mahina já não é uma mulher nova apesar do seu espírito libre e forte a idade, já percorre suas veias e sei que tanto seu corpo como seu emocional está esgotado por hoje. Olho para Castiel e vejo ele como a filha a observando, saber o carinho e respeito que possuem por ela, me deixa na certeza que a deixarei em um bom lugar mesmo não querendo.

— Boa noite, supremo — Sol diz chegando perto de me e como sempre, toda educada.

— Boa noite! Se importaria de acompanhar a minha mãe até o seus aposentos?-Pergunto e recebo um sim com a cabeça, como resposta. Obrigada!-Agradeço pela gentileza e vejo ela fazer uma mensura e me deixar novamente sozinho, pensando na vida.

Olho a mulher que me criou se levantando exausta e me sinto agradecido, potoque ela foi a única presença de mãe que tive nesta vida. Não me importo que as verdadeiras sejam deusas, me importo por quem me deu toda a educação que possuo. Algo no meu coração me diz para deixar nítido isso a ela, como se tempos ruins estivessem chegando.

— Vai ser difícil sem ela, mas estarei ao seu lado, assim como meu irmão irá cuidar dela e de Flora-Benjamin sussurra me abraçando por trás e fuga no meu pescoço, sentindo meu cheiro.

— Não sei, se quero permitir que ela fique aqui com vocês – Respondo com o sentimento que tenho no coração.

— Entendo! Só que Flora, precisa mais dela do que você e Kimura.

— Este ai se revelou para o lado da rainha Beatriz-Digo tentando deixar o assunto por hora, na gaveta.

— Sei que está fugindo do assunto, mas terá que encarar futuramente, por hoje apenas recomendo que se retire para descansar toda aquela aparição dos irmãos de Flora mexeu com você. Então vai descansar irei terminar alguns assuntos aqui embaixo e logo subo também e me junto a você.

— Vou ficar aqui cuidando do meu homem — Respondo autoritário e ele revira os olhos sorrindo, concordando.

— Ok então amor — Ri já saindo para se despedi de outros convidados.

Fico observando tudo ao meu redor e vejo que a Senhora Úrsula carrega em seu olhar muito mais que gratidão, ela carrega um amor e carinho por este reino, assim como Castiel que exerce seu trabalho com tanto carinho e sua filha então nem se fala, se colocou na frente de Flora e do pequeno que ela nunca vai e tudo por proteção ela tem uma coragem que muito alfos, jamais teria, nossa espécie subestima demais os ômegas mais como meu pai sempre falou isso é medo porque sabem que são capazes.