Capítulo 23 (REVISADO)

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DG

Estava tranquilo jogando truco com os de fé bebendo minha dose.  Quase esquecendo os problemas da boca com o tal x-9 que anda bem escondido.
Até que me dou conta que Paloma está demorando muito! Eu tento me controlar, mais é mais forte que eu. Tô na maior neurose por ter visto vários cara babando nela e a mandada ainda demora pra voltar? Brinca demais cara.
Decido ir atrás dela e quando meus olhos batem no Galego segurando seus braços querendo beija-lá meu corpo ferve de raiva, nem pensei em nada aproveitei que Paloma estava de costas para mim, e simplesmente saquei minha glook e mirei bem na testa dele atirando. Quem me conhece sabe que se eu pegar a arma nas mãos é pra matar, exquece! Não pego pra assustar não, se não vou matar  eu quebro na marreta mesmo. Só que ele não deu essa sorte, me pegou no meu pior dia.

Velhinho começou a falar um monte me ameaçando. Só que não ia da em nada pra mim, Paloma era sim minha mulher, e não é o primeira que ele da papo errado. Já dizia o mandamento: "Não cobiçar a mulher do próximo."
Ciente que teria consequências eu já estava e foda-se, Paloma é minha, mataria mais mil se fosse necessário, ninguém toca nela além de mim!!

Ah pego de lá com força e jogo no carro. Minha vontade foi de quebrar ela todinha assim que chegamos na minha casa, mais ela me olhando com seus olhos castanhos dizendo que eu estava machucando quase chorando, me incomodou pra caralho não sei por que, me controlei como pude e só mandei ela ir pro meu quarto.

Entrei no banheiro lá de baixo, e fui tomar uma ducha e pensar.

Que porra essa mulher ta fazendo comigo?- pergunto pra mim mesmo deixando a água cair no meu corpo.

Eu nunca perco meu controle, nunca matei ninguém por mulher, que poder é esse que Paloma tem em mim?. Minha mente liga um alerta, ela tá me fazendo de trouxa, fazendo igual minha mãe..Não posso deixar isso acontecer, tenho que afastá-lá antes que não consiga mais. E a ultima coisa que eu preciso é me tornar oque meu pai sempre quis por completo.

Desligo o chuveiro e me seco colocando apenas uma samba canção, subo as escadas e vou direto pro meu quarto.
Chego lá e Paloma ta andando de um lado para o outro, finjo que não vejo e me deito.

-Deita aqui Paloma- mando e vejo que ela fica meia assim e deita.
Assim que ela se deita, a abraço eu precisava disso, sentir seu cheiro, o cheiro que me enlouquece e me trás paz na mesma intensidade, durmo fazendo carinho em seus cabelos.

Ele entra novamente bêbado e vêm com tudo para cima de mim com uma cinta.

-Para Pai, para de me bater- digo chorando, vendo os roxos se formar pelo meu corpo.

-Eu mandei você falar?!- diz pegando a fivela da cinta e dando no meu rosto.- Ta fraquinho em, você já aguentou mais antes- diz meio embolado, e vejo minha mãe entrar.

-Che-chega de maltratar meu menino Rogério, ele nunca te fez nada.- diz e percebo que ela chora.

-Ah sua vagabunda vai se intrometer é?!- diz e vai com tudo pra cima da minha mãe, ele começa a desferir tapas, e socos pelo corpo da minha mãe, vejo que ela quase desmaiando. 

-Não bate na minha mãe, ela não te fez nada..-digo em soluços procurando a arma que eu vi- Chega, chega disso.- Falo e disparo contra ele, e vejo minha mãe entrar na frente.

Corro como consigo até ela.

-Por que?!, por que fez isso?!- digo em soluços vendo seu sangue me sujar, e jorrar pelo chão.

Perdida no Dono do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora