Capítulo 41 (REVISADO)

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DG

Tava na mal contabilidade na boca, quando os cara me dá um salve pra encostar no bagulho de açaí.

Pego a chave da moto, e vou em direção a mesma. Subo e meto macha pra lá, assim que paro a moto nem desço e a Índia já vem na minha direção.

Como sempre ela começa a se jogar, e eu a corto.

Olho para frente, e quando percebo fico encarando Paloma, Porra como sempre ela estava linda, Brenda da um cutucão nela, fazendo a mesma voltar a andar indo embora.

Saio do meu transe, quando escuto a Índia falando novamente.

- Ei, Eu disse que vou embora, você ouviu?!- Ela pergunta.

- Eu tô com suas pernas?!- Pergunto, e a mesma bufa saindo da minha frente.- Cada coisa que eu vejo.

Entro dentro do bagulho da tia, peço um açaí e me sento com os cara.

Toco no bolso, e percebo que esqueci meu radinho e meu celular na boca, que merda em.

Vou pra mesa dos cara e começo a trocar várias idéias.

- E hoje, pagodinho na praça vai estrelar né?!- Titela diz.

- Nem me lembre, hoje eu tô solto.- responde Menor.

- Brenda, tá me perturbando por conta desse pagode.- diz LN, fazendo eu rir.

- Seis tá querendo só curtição, enquanto o X9 tá aqui ainda, só palmiando, se  pagar pra vê, ele tá sentando aqui entre nós.- falo passando o olho em cada um.

- Repreende isso DG, tamo em irmão, eu espero né.- Titela afirma, olhando para mim.

Fico mais um tempo ali, trocando mo ideia com os cara, e comendo o açaí.

Até que eles decidem ir se arrumar pro pagode na praça, e eu piu pra casa, vou tomar um banho e depois passo na boca pra pegar meus bagulhos.

Chego em casa, tomo aquele banho gostoso, faço todas minhas higienes e arrumo meu cavanhaque.

Coloco uma bermuda, e meu chinelo.
Boto um boné na cabeça, ah glook na cintura e jogo a blusa no ombro, espirrando meu perfume no corpo.

Saiu de casa, e vou pra boca pegar meu celular e o Rádio.

Entro na mesma, e na hora que pego meu celular vejo que tem várias ligações perdidas de um dos vigia que coloquei na porta da casa da Paloma.

Já fiquei como?! Preocupadão mané.

Coloco o Rádio em um bolso da bermuda, e o celular do outro, piando pra rua da Paloma.

Chego na mesma, e avisto uns dos vigia, escondido olhando pra casa da mandada.

Dou um assobio alto, e ele olha pro lado e vem ao meu encontro.

- Oque aconteceu menó, que se tava me ligando daquele jeito?! - Pergunto estacionando a moto, e parando do lado dele.

- Chefe, tá ligado aquela Índia lá?! Que tava no baile pá e pum?!- Já encarei ele serinho, oque essa doida tem a ver?!

- Já solta o papo, qual o k.o?!

- Então, Paloma tava entrando na casa, aí essa tal Índia surgiu, chamando ela chefe.- olhei pro mesmo, mandando ele prosseguir.- Não consegui ouvi muito bem oque ela disse, só algo relacionado que Paloma não tava jogando sozinha.- fala e eu entendo muito bem oque esse inferno quis dizer.- E que ela não jogava para perder.

- Isso foi agora?!- Pergunto sentindo um ódio percorrer minhas veias.

- Não chefe, faz tempo. Tava te chamando no Rádio te ligando, deis da hora que ela tava aqui, mais o senhor não atendeu.- disse e eu concordei.

Perdida no Dono do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora