Noite Inesquecível

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Saio com o carro tão depressa, que quase bato no portão do departamento. “Mais que merda!”. Não queria acreditar que Hongjoong estava por trás de tudo isso. Lágrimas corriam soltas pelo meu rosto. Eu nem sequer pensei em tirá-las, estava muito concentrada no volante e na estrada. Minha casa não era muito distante do departamento, mas por conta da minha raiva, ela parecia ser do outro lado da cidade. Passo apressadamente entre um carro e outro a ponto de causar acidentes graves, mas eu não me importava. As pessoas do departamento devem estar achando que eu sou louca. Saí de lá a procura do Hongjoong, e eles nem sabem de metade da história por trás disso tudo. A única coisa que quero é que ele me conte toda a verdade. Se é ele quem está matando essas pessoas. Se é ele quem está por trás desses assassinatos. Eu espero que a resposta pra tudo isso seja um não, seguido de uma excelente explicação. 

Avistei a minha casa. Um mar de sentimentos tomou conta do meu corpo. Estacionei o carro e desliguei o motor. “Respire fundo S/N!”. “Haja naturalmente e descubra a verdade.” Ao me dar estas ordens desço do carro como se nada tivesse acontecido. Respiro fundo e abro a porta de casa:

- Amor! Cheguei! – digo colocando as chaves na mesinha ao lado da porta.

A casa se encontrava em um silêncio capaz de me matar. Andei pela sala principal e pelo visto não havia ninguém. Fui para a cozinha, e esta também se encontrava vazia. A lavanderia não fora encontrada em situações divergentes. “Há algo errado.” Abro a minha bolsa e pego a minha arma. Ainda está travada mas é o suficiente para dar um susto em alguém:

- Hongjoong! – grito com o intuito de obter alguma resposta.

- Aqui amor! – me sinto aliviada ao escutar a sua voz – Estou no jardim! – “no jardim?” Ele nunca esteve lá antes. Relutantemente eu abaixo a arma, mas não consegui soltá-la. Vou em direção ao jardim e o encontro em um canteiro de orquídeas feita pelo próprio.

- Foi você quem fez? – pergunto nervosa, porém encantada com a surpresa. Ele se vira com um sorriso aberto que logo se desfez ao mirar na arma em minha mão direita.

- Fo-foi! Amor...o porque da arma? Há algo de errado?

- Na... não! Apenas fiquei assustada com o silêncio da casa. – ao ouvir aquilo, é aberto mais um sorriso de Hong. “Maldito sorriso.”

Ele se aproxima e tira a arma da minha mão, colocando em uma plataforma ao lado. Depois se põe na minha frente estendendo a mão para que eu possa pegá-la. Deveria? Não sei. Mais eu ainda o amo tanto... Gostaria que tivéssemos um último momento como namorados. Estendo a minha mão para ele, mas sou eu quem o puxo. Sem demora, dou um longo e profundo beijo no Hongjoong. Este é o meu beijo de despedida. Por mais que eu não quisesse que fosse.

Nosso beijo é tão forte, com tanta intensidade... Não sou capaz de soltá-lo tão cedo. As minhas mãos vão para a sua nuca querendo que aquele momento durasse pra sempre. Ele não hesita, e logo bota as suas mãos na minha cintura apertando delicadamente. “Não vou conseguir me segurar...e nem quero!” Viro meu rosto para dizer algo a Hongjoong, mas este começa a me dar beijos e chupões no pescoço. Incapaz de controlar o meu fôlego, solto gemidos e arfadas a todo instante. Hongjoong tira a minha camiseta de dentro da saia e passa as suas mãos gélidas por dentro até chegar em meus seios. Diferente das outras vezes que fizemos isso, ele não tira o meu sutiã de imediato. Me parece que ele quer curtir cada segundo, então só os aperta forte o suficiente para me fazer gemer cada vez mais alto.

“Quero aproveitar tanto quanto ele.” Esse pensamento me faz pular em seu colo, sem ao menos pensar se ele me pegaria, mas Hong é rápido. Havia descido suas mãos até tocarem a minha bunda, conseguindo assim me pegar no colo rapidamente. Cruzo as minhas pernas e o abraço forte. Hong começa a subir as escadas sussurrando em meu ouvido:

Uma bela mentira - ATEEZ (VOL.1)Onde histórias criam vida. Descubra agora