Uma bela mentira - ATEEZ (VOL.1)

Segundo passo

Bem, a história já está toda feita então a partir de agora será um capítulo por dia :v

Tenham uma boa leitura e me desculpem por quaisquer erros! :3
•°°•°•°°•°•°•°°•°°•°•°•°•°•°°•°•°•°•°°•°••°°•°
Dentro do meu carro Yeosang não parava de massagear as minhas coxas. Não gostava de ficar pensando no quanto Mingi estaria irritado se estivesse vendo esta cena, mas era impossível. Tentava focar na estrada e me manter bem concentrada no volante. “Será que Sang pensa que estamos namorando?” Óbvio que sim. Não estava gostando de iludir o meu amigo, mas foi preciso. Preciso me vingar das mortes sem sentido. Preciso encontrar o chefe da área vinte, mesmo que custe a minha amizade. Virei o meu rosto para encarar Yeosang, e este estava com um brilho nos olhos no qual eu nunca tinha visto antes. “Droga!”. Eu só espero que ele entenda quando finalmente concluirmos o caso.

Passado alguns minutos, nós já nos encontrávamos no estacionamento do departamento. Yeosang tirava o seu cinto enquanto eu dava a ré para estacionar corretamente na minha vaga. Estava tão concentrada, que nem me deparei com os outros carros já estacionados:

- Me parece que Lisa está aqui novamente, e o Sr. Jooheon também! – diz Yeosang saindo do carro.

Me viro para ele, mas este já havia saído. Olho ao redor do estacionamento e percebo que o carro de Lisa estava estacionado mais afrente do meu. “Maravilha!”. Temos companhia mais uma vez. Peguei a minha bolsa e desci do carro. Dei uma olhada para o céu e vi que ele permanecia cinza. Sem vida. Estava prestes a cair um dilúvio novamente. Tenho os meus pensamentos cortados com o barulho de uma moto que estava se aproximando. Mingi. Ele estaciona em sua vaga, tira o capacete e eu vou correndo em sua direção:

- Ainda bem que você chegou! – disse lhe dando um selinho, mas ao tentar recuar Mingi segura a minha cintura – Aqui não Mingi, é muito arriscado! – mas este não me deu ouvidos, me puxou e aprofundou o nosso beijo. Era doce e rápido. Parecia que tínhamos passado uma eternidade longe um do outro. Mingi parecia querer arrancar um pedaço de mim, mas eu tive que nos separar. Mesmo não querendo.

- Foi terrível passar esta noite sem você ao meu lado. Eu quase não dormi. – diz fazendo um biquinho.

- Ah fofo! Também senti a sua falta, mas precisamos tomar mais cuidado.

- O que foi a sua última mensagem? O que houve? Yeosang te machucou? – Mingi perguntou nervoso.

- Calma aí garoto, não foi nada demais. – disse segurando a sua mão para acalmá-lo – Mas eu consegui uma informação sobre o carro que nos perseguia aquele dia.

- Prenderam o motorista? Quem era?

- Não havia motorista algum. – disse em um tom desanimado.

- Como não? – Mingi disse alto e eu tampei a sua boca com as minhas mãos.

- Fala mais baixo! – tirei as minhas mãos de sua boca devagar – Yeosang disse que era um tipo de brinquedo gigante. É um carro que não precisa de motorista. Estávamos sendo seguidos por uma máquina.

- Então fugimos de ninguém e destruímos um veículo vazio? – assenti com a cabeça – Mais que merda! Eu estava apostando que se pegassem o motorista ficaríamos mais perto do caso!

- Pois é, eu também! – Mingi e eu bufamos alto diante de toda a situação desconcertante. “Uma máquina, uma maldita engenhoca!”. Meus pensamentos fizeram com que eu lembrasse de uma coisa. O aparelho no laboratório de autopsias. Era uma engenhoca também. – Minhyuk! – soltei quase em um soluço.

- O que o Minhyuk tem haver com isto docinho?

- E-eu entrei em uma máquina estranha para verificar o meu nano rastreador. Wonho disse que Minhyuk fez a máquina... Agora tem esse carro sem motorista... E se o Minhyuk for da área vinte? – Mingi fez uma cara de espanto.