A verdade

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Meu corpo congelou. Mingi não teria coragem de atirar em mim. Teria? Foi então que me lembrei que eu era a próxima na linha de assassinatos. Seria o Mingi o responsável por tudo isso? Bem, eu estava prestes a descobrir de qualquer forma. Ele estava gostando de toda a situação. Começou a abrir um largo sorriso ao ver a minha cara de medo, seguindo em minha direção sem desviar a arma da minha cabeça:

- O que você pensa que está fazendo Mingi? – disse recuando devagar.

- Eu já te falei! – ele não parava de dar passos largos em minha direção -Vim acabar com o seu sofrimento! Vim lhe mostrar a verdade.

- Me matando?

- O quê? – Mingi começa a rir como se eu tivesse lhe contado a piada mais engraçada do mundo. Não havia entendido a sua reação. – Não vou matar você! – suspiro aliviada – Bem... Só se eu achar necessário!

Bato com as costas na pia. Não tenho mais para onde ir. Levo as minhas mãos para a pia sem que o Mingi veja. Estava a procura de algo para me defender, mas não consigo pegar nada. Mingi para a centímetros do meu rosto e passa a mão no meu cabelo. Ele analisa todo o meu corpo como se eu fosse uma mercadoria barata. “Tinha como ser mais repulsivo?” Pensei. Assustando a nós dois, é escutado os passos de alguém descendo as escadas. “Hongjoong!” Queria gritar o seu nome. Queria correr até ele, mas Mingi foi mais rápido. Ele me puxa e me prende com o seu braço forte e definido. Óbvio que ele era forte o suficiente para me deixar presa com um único braço. O nosso treinamento não foi em vão. Poderia me soltar facilmente, mas ele tinha uma arma destravada e totalmente carregada bem na minha cabeça. “Droga!” Hong surge e o seu espanto transparece em toda sua face:

- Larga ela agora Mingi! – diz apontando uma outra arma para Mingi. “De onde ele tirou esta porcaria?” “Puta que pariu!” “Hongjoong você é um deles?” “Mais porque?”

- De bermudinha? – Mingi ri da aparência em que Hongjoong aparece. Bermuda e chinelo. Obviamente não pensou em se vestir melhor depois de ter nos escutado aqui em baixo.

- Cala a sua boca e solta a S/N agora! – Hong fala com firmeza.

- Deixe-me pensar... Acho que não!

- Está realmente afim de morrer hoje não é mesmo? – Hong da um passo a frente.

- Você não irá obter muito tempo para me matar! – Mingi diz em um tom sarcástico – Terá que contar para a S/N tudo o que você andou escondendo primeiro. – Olho confusa para Mingi.

- Eu não tenho nada para contar seu idiota!

- Ah não? – Mingi me empurra para longe de si e eu acabo caindo no chão de joelhos – Eu vou refrescar a sua memória... – Hong tenta se aproximar para me ajudar, mas eu o dispenso com um gesto de mão.

- Seu imbecil! – Hong destrava a sua arma para atirar, mas eu me levanto e rapidamente a tiro de suas mãos. Me junto ao Mingi e aponto a arma em direção ao Hongjoong.

- Você está muito nervoso pra quem não tem nada a esconder. – sinto lágrimas em meus olhos, mas não as deixo cair tão cedo – Me conte tudo Hong, ou eu mato você aqui e agora!

- Que namoradinha estressada esta que você arranjou hein. – ao escutar isso, me viro e dou um chute no estômago de Mingi. Infelizmente ele não solta a sua arma, mas se contorce de dor.

- E você fique quieto, ou vai morrer também! – me viro para encarar o Hong novamente – FALA LOGO PORRA!

- Sou da área vinte! Responsável pelos assassinatos! – Hong solta falando baixo.

- Eu sabia... – solto em quase um sussurro – Seu cretino! Como pode matar tanta gente assim? E por que? Você não é apenas um jornalista? O que te faz matar todo mundo? – Hong olha para o chão envergonhado. Do meu lado, Mingi se levanta ignorando a ordem que havia lhe dado.

Uma bela mentira - ATEEZ (VOL.1)Onde histórias criam vida. Descubra agora