Mutação

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Enquanto Hiro gritava de dor em um quarto escuro e sozinho, Ágatha se encontrava presa em uma cela com outra fada de asas azuis, cabelos longos e pretos e um vestido longo vermelho, sua pele pálida.

- Oi. Qual é o seu nome?- pergunta Almira, se rastejando cuidadosamente e olhando para os guardas de fora da cela.

- Ágatha, e o seu?- pergunta ela apoiada na parede de olhos semicerrados e sem muito controle sobre seu corpo, sua bochecha aonde o Rei lagarto havia dado um tapa estava roxo e lesonado.

- o que aconteceu com o seu rosto?

- Aquele monstro me bateu.

- O rei?

- Sim, ele mesmo.

- Tome isso imediatamente- diz Almira lhe dando um elixir- Ele é venenoso, se suas garras ou mandíbulas tocam na pele de seus rivais eles morrem, e se é machucado por suas escamas igual você foi é envenenado e morre entre alguns dias com dor e sofrimento.

Ágatha bebe o elixir sem pensar, e se recompõe espontaneamente.

- Obrigada.

- Você é uma fada?- pergunta Almira escondendo o frasco dos guardas.

- Sim, ou pelo menos eu era.

- O que houve com suas asas?

- O meu no... amigo foi mordido por uma Emma, ele estava vivendo em dois mundo para ele esse não era real para ele era apenas um sonho...eu era um sonho para ele...então um mago quis minhas asas para uma porção, ela não funcionou como esperado, mais fez ele se questionar talvez agora ele esteja com dúvidas de qual mundo ele pertence.

- Você deve amar muito ele para ter feito isso.

- Sim, eu o amo.

- Aonde ele está?

- Eu não sei, apenas lembro estar fugindo de um dragão vermelho, subimos em uma árvore e um incêndio começou e eu caí, acordei amarrada em uma tora de madeira, vi Hiro na arena com várias outras pessoas, e então aquele monstro me deu um tapa e eu acordei aqui.

-Hiro?! O nome dele é Hiro?- pergunta Almira espantada.

- Sim porque?

-Eu ouvi os guardas comentando que um tal de Hiro tinha ganhado a luta, ganhado até do gladiador.

- Então ele está bem ?

- Não. Ele foi ferido no ombro por uma espada enferrujada, e logo mais
Ele lutará contra o Rei lagarto, e ele deve estar com muita dor nesse momento, e o Rei não terá pena, irá usar seu veneno.

- Eu preciso salva-lo - diz Ágatha se levantando rapidamente e caindo, os guardas a encaram, e logo se viram para a frente sem se importar.

- Não é o momento agora, o elixir enfraquece um pouco, logo estará normal, então quando chegar a hora nós seremos levadas para a arena, lá seremos exibidas para o rei e para seu amigo como prêmios, então você tenta dar o esse frasco para ele, e diga para ele tomar, porque só assim ele irá conseguir se salvar e a nos também- diz Almira lhe dando um pequeno frasco.

- A quanto tempo você está aqui?

- Três anos.

- Porque nunca usou sua magia para fugir?

- Eu só consigo fazer elixir, e são muitos guardas lá fora, eu estaria morta se tenta-se.

Chega-se a hora, Ágatha e Almira são levadas pelos guardas para a arena, o Rei lagarto grita batendo em sua armadura e seus súditos urram de volta, Hiro com uma das mãos tapa o ferimento causado pela espada do gladiador, olhando Ágatha sendo trazida até ele, ela empurra com toda sua força um dos guardas que a segurava sem medo que ela escapasse de suas garras. Ágatha se joga em Hiro que solta um gemido de dor.

A maldição do reino de Baruk (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora