vinte e sete

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Felipe: Você não pode proibir ela de sair de casa!
- É PARA O BEM DELA! EU NÃO QUERO QUE ELA PEGUE ALGUMA DOENÇA NO MUNDO LÁ FORA E MORRA, IGUAL ACONTECEU COM A MÃE DELA — Ele me olhou surpreso pelo meu tom de voz.
Felipe: Eu sei que o senhor tem medo, mas... Você não pode fazer isso com ela. Acima de tudo, ela é um ser humano Também!
- Eu estou apenas preservando o bem estar e a saúde da minha filha.
Felipe: Tudo bem, tudo bem, um dia eu ainda conseguirei lhe convencer de deixar eu levar ela para ver o mundo. Mas, como já vi que você não vai deixar, pelo menos por enquanto, eu quero poder vir visitar ela todos os dias.
- Você já está fazendo isso há não sei quanto tempo, o que a minha opinião iria mudar? — Suspirei.
Felipe: É, faz sentido. E, ah, são quase cinco meses.
- O quê?
Felipe: É, eu venho aqui ver ela há quase cinco meses.
- E por que quer tanto continuar vindo Aqui? Você já sabe o meu segredo, já poderia me denunciar se quisesse.
Felipe: Porque eu virei amigo da Bruna e prometi que ia continuar vindo ver ela enquanto eu pudesse. E eu vou cumprir com a minha promessa. Amigos não mentem, é o nosso ditado — Riu.
- Amigos, essa é nova — Ri.
- Bruna nunca teve amigos.
Felipe: Porque ela nunca viu nenhum ser humano além de nós dois, não é mesmo? — Eu desviei o olhar, mas em seguida lembrei de uma coisa. •

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