cento e um

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Felipe: Quantos anos você tem?
Yohanna: Quatorze. Te assisto desde os dez.
Felipe: Hum, fã raiz! Estadão está errado, não é mesmo? — Nós rimos,  ouvindo um barulho estrondoso em seguida. Era um tiro.
- TODO MUNDO PÕE A MÃO NA CABEÇA E PASSA TUDO O QUE TEM DE VALOR, AGORA
Yohanna: Não!!
Felipe: Abaixa, vem! — A puxei para debaixo da mesa, sentindo ela me abraçar forte.
Yohanna: Acertaram a minha mãe... Eu vi, eu estava olhando para ela! Acertaram a minha mãe, eu preciso ir até lá — Tentou sair de perto de mim, mas eu a segurei.
Felipe: Você não vai a lugar nenhum! Vai ficar aqui comigo, eu tenho que te proteger.
Yohanna: Mas a minha mãe...
Felipe: Depois nós vemos isso, agora você tem que salvar a sua vida.
Yohanna: C-Certo...
- Venham, vamos para uma sala segura — Ouvi meu segurança sussurrar e eu assenti.
Felipe: Vem — Ela segurou em minha mão e nós corremos dali. Entramos em uma sala e o segurança trancou a porta, chamando o elevador que tinha ali.
- A polícia já foi chamada e os seguranças do Shopping estão tentando deter esse bandido. Logo tudo ficará bem.
Yohanna: Não, não vai ficar... A minha mãe, Felipe, a minha mãe!
Felipe: Calma... Ela está bem, pense positivo, ela está bem — Yohanna respirou fundo e nós entramos no elevador, que havia acabado de chegar. Eu estava tentando parecer tranquilo para não deixar ela com ainda mais pânico, mas por dentro eu estava quase desmaiando.
Felipe: O Bruno! Cadê o Bruno? Ele estava perto de mim e logo depois dos tiros eu não vi mais ele, onde ele está?
- No carro, onde estamos indo agora, fique tranquilo, chefe. Ele está bem.
Yohanna: A gente não pode simplesmente ir embora assim, eu não posso deixar a minha mãe! •

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