cento e sete

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- Bem... — Respirou fundo.
- Sinto lhe dizer isso, mas a sua mãe faleceu.
Yohanna: Não... Isso é um engano, não é possível! - De acordo com o laudo médico que eu recebi, a bala acertou diretamente o coração dela e isso foi fatal — ela me olhou, já chorando muito, e eu a abracei.
Felipe: Vai ficar tudo bem... — Falei baixo.
Felipe: Obrigado, moça — Ela assentiu e eu puxei Yohanna até a sala de espera, que era ali do lado.
Felipe: Hey... Calma, está bem?
Yohanna: Não tem como manter c-calma... Ela era meu tudo... — Encostou sua cabeça em meu ombro e continuou a chorar.
Yohanna: O que eu faço agora? E-Eu... Eu não tenho mais ninguém... Ela era o m-meu tudo!
Felipe: Seu pai, seus avós, tios, Primos, irmãos.... Você não pode falar com algum deles? — Ela negou.
Yohanna: Nunca conheci meu pai, m-meus avós faleceram alguns anos atrás em um acidente de carro, e minha... M-Minha m-mãe era filha única.... Felipe: Eu darei um jeito nisso, está bem? — ela novamente negou.
Yohanna: Eu só tenho quatorze anos e não tenho mais ninguém... O que eu faço?
Felipe: Eu já disse que darei um jeito! — ouvi meu celular tocar.
Felipe: Vamos indo para o carro — ainda abraçado com ela, coloquei o celular no ouvido nós começamos a caminhar em direção à saída do hospital, no estacionamento.

Bruno: Felipe! Você disse que não ia demorar. Precisamos arrumar as nossas coisas para voltarmos para o Rio. Sei que você está muito assustado com isso que aconteceu, eu também estou! Mas nós não podemos perder o vôo. •

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