cento e quinze

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Felipe: Não estou! Meu Deus, o que custa acreditar em mim?
Bruna: O que custa você me dizer por que estava me ignorando? Eu fiquei preocupada com você, o Bruno disse que... D-Disse que você resolveu ficar mais tempo aí para resolver algumas coisas, mas não sabia o quê! — Ouvi sua voz rouca do outro lado da linha.
Felipe: Bruna, não... Por favor, não chore... Eu odeio quando você chora. Por favor.
Bruna: Se eu não posso saber, e nem o Bruno pode saber, o que p-pode ser?
Felipe: Vocês podem saber sim! Mas ainda está muito cedo, eu quero ter mais certeza e... — ela me interrompeu.
Bruna: Acabou.
Felipe: O quê?
Bruna: Acabou. Tudo isso acabou. Seja lá o que nós temos, ou melhor, tínhamos, não existe mais.
Felipe: Não, Bruna! Você não pode fazer isso comigo...
Bruna: Eu posso... P-Posso sim. Você sabe que eu sinto a sua falta, que você mal tem tido tempo para mim nessas últimas semanas... E depois você ainda me trai?
Felipe: Bruna, põe na sua cabeça que eu não te traí! Eu jamais faria isso com você, eu te amo!
Bruna: Eu também te amo.
Felipe: Então pare com isso, por favor.
Bruna: Te amo muito, mas você me machucou. Você não deveria ter feito isso.
Felipe: Bruna, meu amor...
Bruna: Se divirta bastante aí, com as coisas que você está "resolvendo". Eu irei me divertir bastante aqui também, você pode ter certeza. •

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