cento e dezessete

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Felipe: Carla!
Carla: Felipe, eu estava procurando você — Nós entramos na sala dela.
Felipe: Você acha que o juíz vai me dar a guarda da Yohanna? E tipo, o mais rápido possível? Eu preciso muito voltar para o Rio de Janeiro, você não tem ideia... Carla: Bem... Acho que ele não vai te dar a guarda dela.
Felipe: O... O quê? — Falei baixo e me sentei na cadeira, vendo ela se sentar em minha frente, mas do outro lado da mesa.
Felipe: P-Por quê? Eu tenho todas as condições possíveis, posso cuidar dela, tenho renda s-suficiente...
Carla: Calma, Felipe! Não precisa chorar também.
Felipe: Eu não estou chorando. Só estou... triste. Agora me diz, por que você acha que ele não vai me dar a guarda dela? — Ela sorriu.
Carla: Porque você já tem.
Felipe: O QUÊ? — Gritei e me levantei, a olhando.
Carla: Yolanda Neto Rodrigues... Parabéns, papai — Riu e eu corri até ela, a abraçando.
Felipe: Obrigado, Carla, Obrigado mesmo! Eu não sei o que eu faria se não fosse você, eu não conheço ninguém especializado nessa área, muito menos aqui em São Luís.
Carla: Sim, eu sei que não. E de nada — riu.
Carla: Agora você pode me soltar, já imaginou se meu marido resolve aparecer aqui agora?
Felipe: Eu não teria medo dele, além do mais, é só um abraço de amigo. Nada demais.
Carla: Ah, certo então, se você acha que seria pareo contra um militar — Eu a soltei.
Felipe: É brincadeira, não é? — Ela riu novamente.
Carla: Ele é militar, mas não bateria em você. Ele tem dó de algumas pessoas — Eu a encarei. •

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