cento e vinte e nove

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Felipe: Ah meu Deus — Caminhei até a porta do quarto dela. É, digamos que eu estava um pouquinho nervoso.
Felipe: Vai, Felipe... Ela não vai te bater, bem, pelo menos torcemos para que não... — Sussurrei e bati na porta, ouvindo um breve silêncio por alguns segundos.
Bruna: Entra — Eu respirei fundo e abri a porta, entrando no quarto dela.
Felipe: Bruna... — Sorri. Ela está ficando cada dia mais linda.
Bruna: Felipe? O que você está fazendo aqui?
Felipe: Eu vim para nós conversarmos. Você não podia ter acabado com tudo daquele jeito.
Bruna: Tanto podia, como fiz. Você mereceu. Agora vá embora.
Felipe: Não, eu não vou. Eu não vou sair daqui até você me escutar — Tranquei a porta do quarto e peguei a chave, a guardando em meu bolso.
Bruna: Felipe! Vá embora. Eu não quero ter que chamar o meu pai.
Felipe: Seu pai saiu, ele foi ao mercado. Agora você pode me escutar?
Bruna: Oh céus, Fale! Mas eu não aceitarei qualquer desculpinha esfarrapada sua.
Felipe: Bem... — Suspirei.
Felipe: Eu tive que ficar lá porque eu virei pai.
Bruna: Virou pai? Ah, era só o que me faltava, você veio aqui admitir que me traiu? E que agora a garota está grávida?
Felipe: Não, não, não é isso! Desculpe, eu me expressei mal. Eu adotei uma criança, eu não fiz ela. Eu fiquei lá esse tempinho a mais porque eu queria meio que fazer uma surpresa a todos, mas com você não deu muito certo.
Bruna: Ah, Felipe, me poupe disso! Vá embora, por favor. •

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