cinquenta e cinco

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- Quem será que ensinou essas coisas a ela? — Eu desviei o olhar.
Felipe: Desculpe... - Você é uma péssima influência para a minha filha, era desse tipo de pessoa que eu queria privar ela! Você está acabando com a mente dela, daqui a pouco, o quê, ela vai vir me pedir para comprar alguma coisa no sex shop para vocês usarem! Por isso eu não quero você perto dela. Mas já que você insiste tanto. Pode ficar. Eu a amo e não quero perder ela, mesmo que eu tenha que fazer esse sacrifício para que isso não aconteça — Eu respirei fundo, sentindo uma lágrima escorrer em meu rosto. Eu sabia que aquilo era verdade.
Felipe: Diga... Diga a ela que eu não queria ter que fazer isso. Me desculpe — Limpei meu rosto e saí correndo dali.
- FELIPE? FELIPE, VOLTE AQUI... ONDE VOCÊ VAI?
Felipe: Eu vou fazer o quê você pediu... Vou me afastar dela para não continuar sendo essa "má influência" que eu sou para ela. Fique tranquilo, ela vai recuperar a inocência dela sem mim por perto.
- Felipe...
Felipe: Eu não contarei nada dela para ninguém, Sr. Wolling. Bruna agora só existirá em minha memória... Infelizmente. — Eu limpei meu rosto novamente, numa tentativa totalmente falha de parar de chorar. Entrei em casa e corri o mais rápido possível para o meu quarto, para que ninguém me visse chorando. Eu odeio quando me vêem chorando. Tranquei a porta do quarto e me joguei em minha cama, me permitindo chorar feito criança. Eu nunca senti isso na minha vida, é um sentimento estranho. Eu não sei nem Explicar o que é. Eu poderia estar morrendo de raiva do Senhor Wolling por ele ter meio que... Me "proibido" de ver ela, mas ele estava certo... Eu não sou uma boa influência para a Bruna. Estou fazendo mal para ela desde que nos conhecemos. Talvez seja melhor assim... •

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