cento e setenta e sete

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Felipe: Já descobriram o que ela tem? - Já sim.
Bruna: e o que é?
- A senhorita está grávida, de quatro semanas.
Bruna: Lipe... — Me olhou e eu a encarei.
Felipe: Eu amo você — sorri e caminhei até ela, a beijando.
Bruna: Você não... Não está chateado?
Felipe: Bem... Estou surpreso, só um pouco, mas jamais chateado.
Bruna: E essa maldita dor que eu venho sentindo?
- Ela é normal na gravidez.
Bruna: Normal? Eu vou ter que conviver com isso por mais oito meses?
- Não necessariamente, eu irei lhe receitar alguns remédios para diminuir a dor, para que você fique mais tranquila.
Bruna: Certo...
- A dor passou?
Bruna: Sim, quase cem por cento.
- Então serão os mesmos que aplicamos em você aqui. Assim seu corpo já fica com um pouco de familiaridade.
Felipe: E a causa das dores? Você sabe?
- São dores comuns, Acontece em toda gravidez. No caso dela, são dois fatores. Ela estava sentindo cólicas e também sentindo o útero se esticar para maior comodidade do bebê, por isso a dor estava tão forte assim.
Felipe: Ah... E mais uma coisa. Está tudo bem com os dois, não é?
- Está sim. Tudo cem por cento bem!
Felipe: Ah, ótimo. É que ontem nós não sabíamos a causa da dor e ela tomou um comprimido para dor no geral, isso não afeta o bebê não, não é?
- Existem alguns remédios que afetam, mas esse tipo geralmente não, então está tudo bem. Só que vocês terão que tomar mais cuidado a partir de agora.
Bruna: Certo.
- À tarde eu a liberarei, irei apenas esperar mais algumas horas para ter certeza que você não tem nenhum tipo de reação alérgica ao remédio.
Bruna: Está bem. •

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