onze

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Comecei a ouvir uma música vindo de algum lugar, será que tem mais alguém aqui? Era uma música calma, que eu nunca tinha ouvido na minha vida, e eu sinceramente não gostei muito. Mas mesmo assim fui seguindo o som até chegar em uma porta, a abrindo lentamente. Havia uma garota ali. Mas não é possível. Eu estou ficando louco?
Felipe: Quem é você? — Ela se assustou assim que me viu, arregalando os olhos e se escondendo debaixo dos cobertores.
Felipe: Ei, fica tranquila, eu... Eu não quero lhe fazer mal! Eu só vim... Merda. Você conhece o Sr. Wolling? — Ela franziu o cenho, mas não disse nada.
Felipe: Você fala? — Ela continuou sem dizer Palavra alguma, e eu olhei em volta do quarto. Tudo era extremamente mais limpo do que qualquer outro canto da casa. Haviam muitos desenhos, que eram incrivelmente lindos, por sinal, mas eu não estava entendendo. Quem era Ela? O que ela fazia na casa do Sr. Wolling? E mais, por que ela não me respondia?
Felipe: Olha, eu não quero te assustar... Eu só quero saber! Pode me dizer o seu nome? — Eu vi ela se mexer um pouco e pegar um caderno e uma caneta, um lápis, não sei o que era aquilo, mas ela começou a desenhar no papel, escrever, sei lá o que ela estava fazendo.
Felipe: Bruna... — Falei assim que ela virou o caderno para mim, mostrando o que ela havia escrito. Era o seu nome, apenas isso. Mas ela tinha uma letra bonita.
Felipe: Esse é o seu nome? — Ela assentiu lentamente.
Felipe: Você fala? — Ela deu de ombros, e eu entendi aquilo como um "não sei".
Felipe: Como assim não sabe? — Ouvi uma porta ser aberta. Merda.
Felipe: Merda. Eu não estive aqui, você não viu Ninguém aqui, está bem? — Corri até a janela do quarto e a abri, pulando-a.

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