cento e oitenta e sete

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Bruna: Pai... Você não acha que está na hora de arrumar alguém?
Ethan: O quê?
Felipe: Eu vou... Deixar vocês a sós, é um momento de pai e filha... — Bruna negou.
Bruna: Pode ficar. Não tem problema.
Felipe: Se você diz — Caminhei até a cozinha e abri a geladeira.
Felipe: Tem alguma fruta aqui?
Ethan: Tem maçã na prateleira de baixo da geladeira.
Felipe: Ah, achei. Obrigado — Peguei a maçã e fechei a geladeira, voltando até eles.
Bruna: Você dedicou dezenove anos da sua vida somente a mim, sem pensar sequer um pouco em você... Ethan: Eu gosto disso... É o que me faz feliz.
Felipe: Nós sabemos que sim, e não temos nenhuma dúvida disso. Mas eu e a Bruna vamos formar uma família, nós vamos casar algum dia, não que esteja muito longe, mas... Você ainda tem muito para viver, não pode se prender a ela para sempre.
Bruna: É Verdade, pai... Eu sei que você ainda ama a minha mãe, mas já fazem vinte e um anos... Felipe: Você pode se render a um novo amor.
Ethan: Eu nunca vou achar alguém como ela.
Bruna: Não precisa ser como ela.
Felipe: Você realmente não vai achar alguém como ela, porque eu sei que ela é insubstituível. Mas você não precisa deixar de amá-la para amar outra pessoa. •

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