vinte e dois

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Bruno: Isso é verdade, eu não posso mentir. Mas e se eu disser que a maioria dessas coisas que te deixa irritado eu faço propositalmente? — Eu arqueei uma sobrancelha.
Felipe: Aí você estará pedindo para morrer.
Bruno: É sem querer então, fique tranquilo — Deu umas leves batidinhas em meu ombro e eu ri.
Felipe: Você deveria parar com isso.
Bruno: Está bem, Desculpe.

[Meses depois]

Bruna: Como está sua vovó? — Quase cinco meses se passaram, e eu venho visitar a Bruna todos os dias. Ensinei algumas coisas a ela, não foi muita coisa porque eu não consigo trazer os materiais necessários sem que alguém me veja, ou sem que eu esqueça algo aqui e o pai dela me descubra, mas ela já sabe mais coisas do que antes. Como eu consigo vir aqui há tanto tempo sem ninguém ao menos desconfiar? Eu também não sei, mas eu consigo. Não é uma tarefa tão difícil
Felipe: Ela saiu do hospital hoje. Já está em casa.
Bruna: Bom.
Felipe: Sim, isso é bom — A olhei. Ela não parava de desenhar um segundo sequer, não tirava aquele lápis do papel.
Felipe: O que você está desenhando?
Bruna: Surpresa. Não pode saber.
Felipe: O quê? E por que não? •

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