cento e onze

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Carla: Você pode desistir. Nós enviaremos ela para um abrigo, e lá ela pode encontrar alguém que tenha boas condições para cuidar dela.
Felipe: Não... Eu não vou desistir. Eu sinto que tenho que cuidar dela, e eu irei fazer isso. Darei o meu melhor. Não tem nada mesmo que possa ajudar no processo de adoção?
Carla: Talvez tenha... Espere — Abriu uma gaveta e tirou uma pasta de lá.
Carla: Aqui, eu sabia que tinha algo.
Felipe: O que é?
Carla: Crianças expostas geralmente são adotadas rapidamente porque não há como tentar uma reintrodução na família de origem, já que a mesma é desconhecida. Talvez você consiga concluir o processo de adoção em... Ah, Talvez dois ou três meses.
Felipe: Certo — Respirei fundo.
Felipe: E agora, onde eu deixo ela? Ela fica comigo, no hotel onde eu estou, ou eu tenho que levá-la para algum lugar?
Carla: Deixe ela aqui, eu peço para sair mais cedo hoje e levo ela para o abrigo.
Felipe: Não quero que ninguém adote ela, quero levá-la para o Rio de Janeiro comigo.
Carla: Sim, você vai! Por isso eu a levarei para um abrigo que eu conheço, onde tenho amigos. Explicarei a situação para eles, ninguém vai adotar ela em seu lugar. Fique tranquilo.
Eu faço questão de acompanhar todo o processo.
Felipe: Obrigado mesmo, Carla. Você foi a minha salvação hoje — Ri e ela me entregou um papel.
Carla: Esse é o meu número, me chame nele que eu o deixarei a par de tudo que está acontecendo com ela.
Felipe: Certo. Eu poderei ir visitar ela, não é? •

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