cento e sessenta e três

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Felipe: Cala a boca, Bruno. Mas eu já tive uma boa conversa com ela.
Yohanna: Agora conta a sua história.
Felipe: Hum... Yohanna: Eu tive que contar a minha, você não vai fugir dessa.
Felipe: Eu disse para a minha mãe que ia para a escola de teatro, só que na verdade eu fui para uma festa com os meus amigos. Eu tinha uns dezesseis anos, por aí. Só que eu havia esquecido totalmente que eu estava de férias do teatro e minha mãe me seguiu até a festa e eu passei a maior vergonha. É, eu não era um bom exemplo a ser seguido — Ri.
Yohanna: Está vendo, você fez pior que eu. Você conseguiu atingir um nível de burrice inalcançável.
Felipe: Ei, você me respeita! — Ri.
Yohanna: Desculpe. Mas não é mentira.
Felipe: É, nisso aí eu admito que eu fui bem burro mesmo... Peço perdão ai por quem acreditou em mim — Nós rimos.
Yohanna: Próxima pergunta, já enrolamos demais nessa.
- Eu nunca tirei comida do lixo e comi.
Yohanna: Sério?
Felipe: O que foi?
Yohanna: Ah, nada. Vai — Escrevemos e viramos o quadrinho.
Felipe: Eu já, mas estava dentro do plástico. Era uma paçoca, daquelas que a gente compra no sinal por dois reais, sabe? Minha mãe tinha jogado fora sem querer e eu peguei, estava dentro do plástico mesmo. E você? •

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