noventa e dois

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Felipe: Ele? Ele quem? — Ela se sentou ao meu lado e me abraçou forte.
Bruna: Ele... Ele quer me pegar.
Felipe: Ele é o monstro que estava nos pesadelos que você teve ontem à noite?
Bruna: Uhum... Felipe: Oh céus... Eu nunca iria Imaginar que fosse isso. Será que você viu algo parecido na rua e seu cérebro guardou isso?
Bruna: Não vi.
Felipe: Às vezes estava em alguma propaganda de alguma loja do shopping, ou algum pôster de filme do cinema... O Bruno deve saber o que é isso!
Bruna: Lipe... Não.
Felipe: O quê?
Bruna: Se você contar, ele... Ele vai me pegar.
Felipe: Não, ele não vai, ele não é real! É apenas coisa da sua imaginação.
Bruna: Não... — Me abraçou forte e eu suspirei, assentindo.
Felipe: Está bem, eu não falo mais nada. Agora se arrume, está bem? Temos a tarde inteira pela frente. Seu pai deixou uma mochila com roupas suas aqui hoje, está ali na cadeira. Não demore, está bem? — Ela assentiu e eu dei um beijo na bochecha dela, vendo ela me soltar, pegar a mochila e entrar no banheiro. Tirei uma foto do desenho da Bruna e fechei o caderno, correndo para o quarto do Bruno. Eu preciso ser rápido.
Felipe: Bruno! Eu preciso da sua ajuda, rápido.
Bruno: O que foi, Felipe? Eu estou ocupado fazendo a Thumb do vídeo de amanhã.
Felipe: É rápido, te juro.
Bruno: Diga logo.
Felipe: Eu preciso que você me diga se você já viu esse monstro em algum lugar, e, se sim, onde — Mostrei a foto a ele. •

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