Os frutos da pedra da fertilidade

Projeto Ann

Margareth vai até o "quarto" de Gabriella.

- Demorou!

Diz Gabriella.

- Leu o livro?

Diz Margareth.

- Não, exatamente como mandou.

Diz Gabriella.

- Ótimo então chegou a hora de eu te revelar algumas coisinhas sobre meu passado.

Diz Margareth.

- E eu me interesso em querer saber da sua historia?

Diz Gabriella.

- Que pena, vai ter que ouvir do mesmo jeito, eu irei te recompensar de uma forma interessante hoje.

Diz Margareth.

- Menos pior do que apanhar, eu não tenho outra escolha se não ouvir.

Margareth respira fundo e Gabriella se senta em frente a ela.

- Você deve pensar que eu sou um monstro que sou uma pessoa má, mas isso foi por causa da minha cruel infância, minha mãe era um doce mas meu pai era um homem desprezível, ele nunca gostou de mim por ter nascido menina e até forçava minha mãe a ter um menino um dia ela até conseguiu engravidar, mas infelizmente morreu quando eu tinha apenas 7 anos de idade.

Diz Margareth.

- É por isso que você é assim, você se tornou o seu pai.

Diz Gabriella.

Margareth acerta um soco forte que faz o nariz de Gabriella sangrar na hora.

- Nunca fale que eu sou igual aquele escroto.

Diz Margareth furiosa.

- Desculpa.

Diz Gabriella chorando de dor.

- Voltando a minha historia 15 de Agosto de 1912, minha primeira vitima Keith Ford, matei ele com uma série de facadas, depois escondi o corpo do mesmo, como era a única descendente da minha família viva eu fiquei com toda aquela fortuna que aquele inútil tinha. Algum tempo depois 12 de Novembro de 1913 minha segunda vitima Denise McLaren, não sei se percebeu, mas ela deve ser tataravó daquela velha anãzinha, peituda e ruiva que estava na residência dos Cavendish.

Diz Margareth.

- A Senhora Laura McLaren? Ela é avó da Marianne.

Diz Gabriella.

- Interessante então esse era o motivo daquela McLaren estar no meio dos Cavendish. Mas voltando a historia, Denise era professora em Luna Nova e estava atrapalhando meu caminho protegendo a filhinha dela, o que eu fiz foi apenas acabar com a vida de Denise parecendo um acidente.

Diz Margareth.

- Você é cruel Margareth.

Diz Gabriella.

- Anos mais tarde em 10 de Julho de 1923, Farnese a minha terceira vitima que eu não sei se morreu, mas para te mostrar que não sou pouca coisa pirralha, eu já botei medo da morte em uma bruxa imortal de 500 anos.

Diz Margareth.

- Como que você iria matar alguém imortal?

Diz Gabriella.

- Com uma ponta de lança que a tornava mortal, eu lancei bem nas costas daquela Farnese, não me importo se aquela morreu, mas agora chegou na única dessas vitimas que eu nunca me orgulhei de ter matado.

Diz Margareth.

- Uma assassina não se orgulhar de uma morte?

Diz Gabriella.

- Diana Cavendish...

Diz Margareth segurando o choro.

- Esse é o nome da mãe da Marianne.

Diz Gabriella.

- Mas essa Diana que estou falando é outra, coloquei meu plano em ação em 11 de Agosto de 1926 o veneno mataria Diana dentro de 10 anos, mas ao chegar em 11 de Agosto de 1936 Diana morreu se recusando a aceitar minha proposta.

Diz Margareth lacrimejando.

- Essa Diana devia ser especial a você, nunca a vi chorando, mas que proposta você fez?

Diz Gabriella.

- Que ela fugisse somente comigo se ela tivesse aceitado eu daria o antídoto para o veneno... Eu amo Diana... Foi a morte da qual eu não me orgulho de ter feito.

Diz Margareth chorando.

- Como você pode ter matado alguém que você ama Margareth?

Diz Gabriella.

- Porque se ela não podia ser minha não seria de mais ninguém.

Diz Margareth.

- Ela tinha outra namorada?

Diz Gabriella.

- Aquela desgraçada da Louise Du Nord, ela tinha que aparecer na vida da Diana, as duas tiveram até quatro filhas, sendo a mais velha uma pirralha maldita que me atrapalhou, eu iria pegar Diana forçadamente, mas ela me assustou fazendo o antídoto cair e quebrar o frasco.

Diz Margareth.

- E você não tinha outro?

Diz Gabriella.

- Eu só fiz aquele, é muito trabalhoso fazer você não faz idéia.

Diz Margareth.

- E porque não a deixou viver feliz ao lado de Louise Du Nord? Se realmente amava Diana porque não se importou com a felicidade dela? Você não passa de uma egoísta Margareth. Como que alguém como você não paga pelo que fez? O mundo é muito injusto.

Diz Gabriella.

- Quem disse que não Aquela pirralha que se chama Adeleine Du Nord conseguiu provar que matei Diana e eu acabei presa, fui condenada a 50 anos de prisão, uma indenização de 2 milhões de libras eu só tinha 2 milhões e 58 mil libras de fortuna, fora que tive toda minha magia drenada para aquele tal selo do Gran Triskellion,, mas consegui ela de volta na cadeia, durante esses 50 anos todas me temiam e com o pouco dinheiro que tinha fui pagando para conseguirem restaurar minha magia, só que não era o suficiente, eu precisava de 250 mil libras e nisso precisei vender a minha mansão para uma família, acho que era Hanbridge o nome, isso foi logo após a segunda guerra mundial, tudo caiu como uma luva e com o dinheiro eu paguei para bruxas me contrabandearem o suficiente para ter minha magia de volta, não voltei tão poderosa assim porque eu já estava envelhecendo, quando sai da cadeia eu já tinha 88 anos e então lá estava a pirralha, mas eu já imaginei que ela iria ficar me seguindo então me clonei para que ela seguisse apenas uma sósia minha enquanto realizava alguns experimentos até que depois de alguns projetos eu consegui ótimos resultados e em 1992 estava tudo pronto, mas não poderia voltar velha eu precisava rejuvenescer para o projeto Ann ficar pronto.

Diz Margareth.

- Projeto Ann?

Diz Gabriella.

- Venha comigo que você me ajudará com o projeto Ann.

Diz Margareth.

Margareth leva Gabriella até o porão da casa e ao observar todo aquele aparato ela nota um pote cheio de cabelo.

- Aquilo é o cabelo da mãe da Marianne? Como pegou tudo isso?

Diz Gabriella.

- Esse cabelo é da Diana Cavendish do meu tempo, consegui manter bem conservado durante todos esses anos, tem mais de 100 anos de idade alguns desses fios, vou precisar do DNA e de todos eles para o Projeto Ann que é nada mais do que trazer Diana Cavendish de volta a vida.

Diz Margareth.

See you, psycho witches...