Se tem uma coisa que eu odeio é quando me escondem algo e dizem que não há nada a esconder. Sei que as vezes posso não ter nada haver com oque que está sendo escondido, mas, é chato ser deixada de fora.
Isso está acontecendo com Sophie. Ela está estranha e me escondendo algo, eu tenho certeza.
- Em janeiro teremos o tão sonhado baile de inferno de vocês, mas, os preparativos só ocorreram depois do recesso. - Disse o diretor que estava indo de sala em sala.
Não sei pra quem esse tal baile é tão sonhado, porque pra mim não é. Coisa chata.
- Boas festas a todos e até janeiro. - Ele saiu da sala e suspiros e gritinhos de felicidade foram dados pelos alunos.
- Até que enfim. - Gabriel se levantou já pegando suas coisas. - Férias.
- Não sei que graça tem. - Resmunguei e me levantei.
- Muita. Vamos para nova york!
- Espero que você me leve pra patinar no gelo.
Ele se aproximou e colocou seu braço sobre meu ombro.
- Eu te levo aonde você quiser no mundo todo. - Caminhamos para fora da sala.
- Até pro monte Everest?
- Pode ser um lugar mais quentinho, não?
- Brasil, então?
- Gostei!
Fiz muitas amizades aqui na escola e muitas inimizades também. Tem gente que não nasceu pra ser legal.
Neste momento estamos a procura de Jake e Sophie. Nem um dos dois apareceu na última aula e isso é muito suspeito.
- Atenção alunos! - A voz do diretor foi ouvida por todos os auto falantes. - É imprescindível que todos vão para suas casas imediatamente, pois, uma nevasca irá ocorrer em pouco tempo e creio que ninguém quer ficar preso na escola no primeiro dia de férias, então, vão logo.
- Vou ligar pro Jake. - Gabriel digitou o número de Jake em seu celular e ligou para ele. Aguardamos. - Ele não atende.
- Tenta a Sophie. - Ele discou o número de Sophie e aguardamos.
- Também não atende.
- Então vamos procurar por eles. - Puxei Gabriel pela mão e fomos em direção contrária ao restante dos alunos.
Olhamos nas salas, cantina, diretoria e nada.
- Eles podem não ter ouvido o anúncio. - Constatou Gabriel.
- Será? Mas existe algum lugar nessa escola aonde o auto falante está ruim?
Gabriel pareceu pensar.
Eu não fazia idéia de nenhum lugar, afinal, estou aqui a pouco tempo.
- O ginásio! Lá o auto falante deu ruim.
- Então vamos lá!
Corremos até o enorme ginásio e local estava vazio.
- Sophie! Jake! - Resolvi gritar pelos dois e nada.
- Vou tentar ligar pro Jake de novo. - Gabriel discou seu número novamente e aguardamos.
Logo começamos a ouvir um celular tocando atrás da arquibancada. Andamos até o local e Jake estava com o seu celular em mãos tentando o desligar e Sophie estava ao seu lado.
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Foi por você
Любовные романыAlana, uma adolescente que já sofreu demais para a sua idade. Foi abandonada pelo pai aos cinco anos, sendo deixada com sua mãe, uma mulher mesquinha, mal caráter, que só pensa em si mesma. Foi criada por babás, e não cresceu como uma criança deveri...