SETE

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  Já haviam se passado dez minutos desde que Olivia tinha partido e exatamente nove, que eu xingava Bailey com todas as palavrões que eu conseguia me lembrar.

Ele parecia se divertir com a situação me deixando ainda mais irritada, fazendo me aproximar dele e distribuir diversos socos, que pareciam não fazer efeito.

Sabina estava no telefone tentando convencer Kyle que eu não havia morrido, afinal, faziam dois dias que eu não pisava no Studio, principalmente na semana mais importante da vida. Eu estava tão puta e tão focada em acertar o soco na cara de Bailey, que simplesmente não percebi quando Pepe atravessou a sala até ao meu lado.

Senti sua mão rodear minha cintura e me puxar para longe.

Mesmo com um dos braços enfaixados, ele era muito forte a ponto de me arrancar de cima de Bailey.

— O que você está fazendo? — Pepe perguntou abismado e realmente confuso.

— Eu vou matar ele! — tentei me soltar em vão.

— Vocês não vão resolver esse problema assim. — Sua voz saiu paciente.

Franzi o cenho, e o encarei, depois voltei meu olhar para Sabina.

— Contou pra ele? — Lhe encarei brava, enquanto ela desligava o celular.

— Ele saberia de qualquer jeito. — Falou receosa. — O Kyle quer você no Studio hoje a tarde. — mudou de assunto.

Fechei os olhos com força enquanto Bailey levantava, me senti satisfeita ao ver um hematoma no canto direito da sua boca. Pepe, ao ver que eu havia me acalmado, me soltou lentamente.

Me joguei no sofá, assim como os demais.

— Que bom que está tudo bem. — Bailey falou, me fazendo o fulminar com o olhar, fazendo-o fechar a cara.

— O que vamos fazer agora? — Joguei a cabeça para trás choramingando.

— Eu não sei. — Sabina se pronunciou.

Ficamos ali sentados, evitei contato visual com Bailey, eu ainda tinha que falar com Kyle. O que me fez ter medo de perder minha vaga. Suspirei.

— Eu sinto muito. — A voz que me fez despertar era calma, e próxima.

Ergui meu olhar o vendo mais perto do que eu esperava. Vi quando sua mão se aproximou do meu ombro a bati fazendo com que ele a afastasse.

Me levantei brava e coloquei o dedo em frente ao seu rosto.

— Você ferrou com as minhas chances! — falei irritada.

— Eu fiz isso? — Questionou afastando meu dedo do seu rosto. —  Eu te salvei!

— Talvez o Bailey esteja certo. — Disse Pepe, que agora estava de pé ao lado de Sabina, que o empurrou assim que sua opinião idiota saiu de sua boca.

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