Shivani é uma jovem indiana, difícil de lidar. A garota não imagina o que há por trás das peculiaridades de seu vizinho - irmão de sua melhor amiga - "Bailey".
Bailey é obcecado pela garota desde que consegue lembrar, após o passar dos anos, parece...
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Duas semanas inteiras que Shivani não me olhava, não trocava uma palavra comigo.
Talvez ela tivesse razão, mas isso era realmente uma tortura.
Bailey seu filho da puta, estragou tudo!
Agora, diante das três pessoas a nossa frente, acabávamos de assinar os papéis em que nos tornaríamos marido e mulher, infelizmente, não tem sido o que imaginei.
- Estão oficialmente casados. - A mulher falou entediada.
Logo, ela se retirou.
Sabina sorriu aliviada, abraçando Pepe em seguida.
- Deu tudo certo.- Sabi se aproximou.
- É.- Shivani estava cabisbaixa, eu queria a abraçar e dizer que tudo vai ficar bem.
Eu não poderia, ela não deixaria.
Desde aquela noite eu só conseguia me lembrar da sensação de ter a indiana me dando um tapa no rosto.
Embora sua mão seja pesada, não foi o que doeu, e sim o fato de que eu era o responsável por deixa-la chateada.
Era impossível pra me controlar todas as vezes em que eu via seu olhar para outro, seu sorrisinho para outro, e eu queria segurar.
O que era bem pior.
Eu tinha necessidade de sempre estar a importunando? Por que eu não conseguia segurar o ciúmes?
Eu sentia que sempre era levado para ela e que infelizmente isso incluía descontar meu sentimentos frustrantes na minha amada.
Eu me odeio por isso.
Estar perto dela era um veneno para mim.
Ela era minha "Kryptonita", e ela me levaria a loucura.
Nas últimas semanas, ela passou a sair mais cedo e voltar mais tarde.
Eu sabia disso, pois, eu passei a acordar ainda mais cedo para vê-la sair e mais tarde para observa-la dormir.
Eu sabia que sua rotina estava resumida em trabalhar no musical e no Koyama's, talvez fosse maluquice da minha parte, porém a sensação satisfatória só viria a mim se eu a visse com os próprios olhos, longe de Noah de preferência.
Não é como se eu estivesse a seguindo de forma possessiva, mas eu não poderia confiar depois das palavras de Andrew no desfile.
Eu precisava estar por perto.
Desde a noite nas Filipinas, eu tinha a estúpida sensação de precisar muito mais de Shivani agora do que antes, dos seus lábios em especial.
Eu sabia que talvez eu fosse um tolo de ter pedido para parar, e ainda mais burro por ter usado uma desculpa tão esfarrapada, mas eu não deveria ir até o fim.
