Quarenta e Cinco

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Bailey:

Shivani estava mais calada que o comum, ela realmente havia ficado assustada com o fato de alguém a trancar naquele lugar.

Como se a ficha tivesse acabado de cair para a mesma.

Ao perceber a demora eminente de Shivani, não encontra-la fez com que eu pensasse o pior.

Seja lá quem tem feito as ameaças a Hindi isso tem me corroído, o fato de não saber quem é, embora eu não consiga tirar a visão de Hayden da minha cabeça.

O apartamento não estava distante, e diferente do normal, não subimos pelas escadas.

A garota que mantinha uma animação incomum mais cedo parecia assustada.

Quando a porta abriu Shivani se direcionou rapidamente até p sofá, retirando os saltos e soltando o cabelo.

Encarei seu rosto, sem ideia de como convece-la de que eu resolveria aquele problema.

Meu celular vibrou novamente, naquela noite, já faziam alguns minutos que Andrew enchia meu celular de mensagens.

- Pode devolver meu celular?- esticou a mão em minha direção sem me encarar.

Retirei o mesmo e estiquei em sua direção.

- Está brava comigo?- estranhei sua forma de falar.

Ela negou e apoiou a cabeça no sofá, sentei ao seu lado e a encarei, seus olhos fechados e sua tentativa de segurar os sentimentos que chateavam a mesma.

- Vai ficar tudo bem.- ela balançou a cabeça para os lados e abriu os olhos, brilhantes, ela não iria chorar mas estava com vontade.

- Minha vida tem sido terrível nos últimos dias, e se não fosse você, e a Sabina eu...- me encarou.- Eu não sei...

Senti um ódio mortal de quem está do outro lado da história, e de mim mesmo por ter uma parcela de culpa nesse sentimento.

Até a noite na casa de praia eu não tinha consciência de tudo o que eu havia feito para que ela sentisse o mesmo.

Agora, isso parece uma cruz que preciso carregar.

Outra vez despertei com o celular em meu bolso.

- Parece que tem alguém querendo falar com você.

Ela encarou o chão, a ideia de deixa-la sozinha me fazia tremer, mas eu precisava para que essa noite não se repita.

- Eu preciso sair.- ela colocou a mão em eu tórax e analisou meu rosto.- É importante.

- Claro que é.- se levantou seguindo para o quarto.

Respirei fundo, saindo do apartamento e em seguida do prédio.

Avistando um figura ruiva, pouco simpática.

O namorado de Krystian.

- Estou fazendo isso por ela, não por você. - me jogou a chave da minha antiga moto, Rose.

- Eu sei.- afirmei antes de dar partida.

Em direção a mansão de Andrew.

Xxxxxx

O porão estava escuro, no entanto, era possível ver a luz piscando enquanto Andrew distribuia golpes no homem sentado.

Ele não notara minha presença, ainda que eu estivesse há um tempo alí.

- Vai mata-lo.- Saí do canto escuro, enfrentando aquele breu até encontrar a visão dos dois.

O homem ensanguentado tentava levantar a cabeça, Andrew ao me ver levantou o canto dos lábios abrindo espaço para que eu me aproximasse.

Our Best Part - A Nossa Melhor Parte (Repost)Onde histórias criam vida. Descubra agora