Shivani é uma jovem indiana, difícil de lidar. A garota não imagina o que há por trás das peculiaridades de seu vizinho - irmão de sua melhor amiga - "Bailey".
Bailey é obcecado pela garota desde que consegue lembrar, após o passar dos anos, parece...
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Pesquisadores dizem que as dores emocionais são piores que as dores físicas.
Embora seja terrível, é uma dolorosa verdade.
Sentada naquela mesa, eu ouvia as conversas fluirem, mas cada palavra saida da boca da maioria das pessoas ali eram como farpas.
Não pareciam uma família, era apenas um conjunto de reinos, esperando para que alguém declarasse guerra.
Porém, minha atenção se mantinha voltada para Sabina, que estava cabisbaixa e calada.
Não era seu jeito de ser e isso me incomodava mais do que eu conseguia explicar.
Eu tinha certeza que a mulher sentada na ponta da mesa tinha tudo haver com isso.
Eu não poderia levantar e a puxar dali, eu queria, eu precisava, mas não podia.
A conversa se intensificava, os pratos ainda não haviam chegado.
Bailey estava sentado em minha frente, e parecia concentrado em seus pensmentos.
Como se lembrasse de algo, subiu seu olhar me encarando, ele me analisava cautelosamente.
Senti uma sensação estranha percorrer cada celula do meu corpo, e lá no fundo eu podia dizer que gostava dela.
Pra valer.
Meus pensamentos se distanciaram, quando pequenas batidas em uma tarça nos chamou a atenção.
Vanessa estava na ponta da mesa, de pé, preparada para o discurso.
A única pessoa mais desinteressada que Bailey, era o homem na ponta da mesa.
Eu podia senti-lo me encarar as vezes, o que era assustador.
Não era raro, já que desde o selinho involuntário eu era o centro das atenções.
- Gostaria de agradecer a todos que estão aqui, aos meus filhos, aos meus sogros,a meu pai e a família bas...- Matthew lhe lançou um olhar arrogante, que a fez parar e reconsiderar suas palavras.- E a família Hidalgo. Hoje estamos aqui para comemorar 20 anos de casados, estamos para comemorar a sobrevivência de um e o nascimento do outro.
- Do que está falando?- Matthew se pronunciou.
- Do nosso filho, e a adorável moça que o acompanha, finalmente nosso filho irá casar.
A cena a seguir foi icônica, Maya engasgou com a água, Sabina apenas encarou suas pulseiras, os pais de Matthew se entre olharam, e o senhor no canto da mesa pôs os óculos par me observar.
- Você vai casar?- Maya, que reconheci do quadro na entrada nos encarava.
- Bem vinda a família. - Vanessa disse antes de erguer as traças em um brinde.
Após seu mini discurso, já que com um casamento como aquele não havia muito o que se dizer, os empregados (em quantidade excessiva) serviram nossos pratos.
